Com uma vida dedicada ao jornalismo, Edilson Cid Varela visitou a Redação do Correio Braziliense até quando suas forças permitiram. Morreu em 3 de junho de 1990, vítima de insuficiência respiratória, quando era superintendente dos Diários Associados. Apesar de estar com 77 anos, não abandonara a obra que construíra, o maior jornal da capital, onde trabalhou por décadas com muito afinco. Se estivesse vivo, completaria 100 anos amanhã. O centenário do pioneiro vai ser comemorado às 20h no Auditório Hipólito José da Costa, na sede do Correio, nesta segunda-feira.
Edilson Varela desembarcou em Brasília em 1959, a pedido de Assis Chateaubriand ; criador do grupo Diários Associados ;, para fundar o jornal e instalar a TV Brasília. A missão deveria ser cumprida com o momento histórico da criação da nova capital por Juscelino Kubitschek. Os dois veículos de comunicação foram inaugurados com a cidade capital, em 21 de abril de 1960. O Diários Associados inaugurou depois o Diário da Serra, em Campo Grande, além da Rádio Planalto, em Brasília. Uma das últimas alegrias de Edilson Varela foi ver a sede definitiva do jornal quase pronta, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). O edifício recebeu, em abril de 1991, o nome do pioneiro, em homenagem ao legado dele.