Luiz Calcagno
postado em 28/07/2012 19:26
Investigadores da Polícia Civil detiveram dois adolescentes de 15 e 17 anos suspeitos de invadir uma quitinete na 703 Sul e estuprar uma mulher em frente ao marido. Primeiramente, a dupla teria rendido o homem de 27 anos na recepção do prédio, na madrugada da última sexta-feira (28/7). Sob a mira de um revolver calibre .32, ele levou os assaltantes para o apartamento. Lá, os criminosos os amarram, roubaram eletrodomésticos, TV de plasma e dois computadores, e o infrator mais jovem, encarregado de vigiar as vítimas, teria violentado a vítima. O rapaz mais velho confessou o ato infracional. Ele não tinha antecedentes criminais, é ex-funcionário das vítimas e tinha uma cópia da chave da portaria. O adolescente vendia salgados para o patrão, mas acabou demitido por conta de diferenças no caixa.
A dupla acabou presa por homens da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) em Céu Azul, bairro de Valparaíso (GO), por volta das 22h de sexta-feira e encaminhada à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), na Asa Norte. Surpreendido primeiro, o ex-funcionário do casal disse onde estavam parte dos pertences e o comparsa. Quando os policiais abordaram o jovem de 15 anos, ele atingiu um soco na boca de um dos investigadores e precisou ser contido pelos outros agentes. Os jovens repassaram alguns dos bens do casal à polícia, que ainda procura pelos interceptadores. Mas grande parte dos objetos levados da quitinete estavam na traseira da Chevrolet Montana do casal, que foi abandonada em um posto de combustível em Santa Maria, após apresentar defeito.
Na DCA, o adolescente mais novo disse que estava drogado e que não se lembra de nada. Ele já tinha passagem por roubo e tráfico de drogas e responderá por atos infracionais análogos a resistência à prisão, a roubo e a estupro. O comparsa relatou, por sua vez, que a dupla saiu de moto do Céu Azul por volta das 3h, na madrugada do crime, e ele não sabia que o colega violentaria a mulher. O jovem de 17 anos ficou responsável por carregar a traseira da Montana e, quando voltava pela quinta vez ao imóvel, teria se surpreendido ao ver o amigo cometendo a violência. A polícia descarta a hipótese de vingança. %u201CConseguimos prendê-los porque a 3ª Vara Criminal deferiu rapidamente diversas medidas cautelares e o Instituto de Identificação também agiu com eficiência e celeridade%u201D, explicou o delegado-chefe da DRF, Fernando Cesar Costa.
Confira a reportagem da TV Brasília:
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