postado em 06/07/2012 06:23
A presença constante de grupos de capivaras às margens do Ribeirão do Gama ; um dos braços do Lago Paranoá ;, na altura da QI 17 do Lago Sul, levou Luiz Antônio Alves, 63 anos, a cercar parte de seu lote para impedir que a espécie volte a invadir o terreno. Ao longo dos 30 anos morando em um dos imóveis do Conjunto 4 da quadra, viu esses animais devorarem, por várias vezes, as plantações que ele cultivava no quintal de casa, situado a 20 metros do espelho d;água. ;Tive de cercar, porque elas comiam tudo o que eu plantava. Inclusive, uma delas chegou até a cair dentro da piscina do meu vizinho;, lembrou ele. Mas, hoje, Luiz Antônio diz ter feito as pazes com os roedores. ;Agora, eles não me atrapalham mais. Eu até acho bonitinho vê-los todos os dias;, assegurou.
As três décadas de convivência com famílias de capivaras fizeram com que Luiz Antônio percebesse um leve crescimento do número delas às margens do rio. Encontrar esses animais no Lago Paranoá e em outros cursos de água é tarefa fácil. Eles estão por toda parte. Quem pesca com frequência no lago artificial não se sente só. Se não tem a companhia dos amigos de pesca, são as capivaras que tornam a atividade menos monótona. ;Vejo muitas capivaras. Elas são lindas e dóceis. Cada vez mais avisto elas, principalmente no fim da tarde. Gosto muito da presença desses bichinhos;, contou o militar aposentado Ailton Ferreira de Souza, 50 anos, que, há 10, pesca às quartas e às quintas-feiras, das 15h às 21h, próximo à Ponte das Garças.