O Tribunal do Júri de Taguatinga decidiu que Nenê Constantino e outros quatro réus vão a júri popular por causa do homicídio do líder comunitário Márcio Leonardo de Souza Brito.
O sócio-fundador da Gol é acusado de ter mandado matar Márcio, que liderava uma associação de moradores que teria invadido uma área de propriedade do empresário avaliada em aproximadamente R$ 8 milhões. Além de Nenê Constantino, são acusados no processo o genro, Victor Bethórico Forest, e os ex-funcionários Vanderlei Batista Silva, João Alcides Miranda e João Marques dos Santos.
Eles vão ser julgados pelo Tribunal do Júri, mas a data ainda não foi definida. Ao pronunciar os réus, o juiz entendeu que há indícios suficientes da autoria e materialidade do crime. A prisão prisão domiciliar de Nenê Constantino e Vanderlei foi mantida.
Constantino tem mais de 80 anos e alega que sua saúde precisa de cuidados. Por isso, o juiz o autorizou a sair de sua residência quando precisar ir a consultas, exames médicos, procedimentos ou a qualquer atendimento de urgência. No momento, Constantino está em São Paulo para tratamento médico, com autorização excepcional do juiz. Vanderlei Batista tem um câncer em estado avançado e pode sair de casa para atender às urgências de sua saúde.
O processo encontra-se em segredo de justiça devido à existência de quebra de sigilos telefônico e bancário.