Cidades

BNDES aprova emprestimo de R$ 604 milhões GDF para quitar dívida da CEB

postado em 26/04/2012 11:31
O Governo do Distrito Federal deve receber R$ 604 milhões do Comitê de Enquadramento e Crédito do Banco Nacional (BNDES). O empréstimo foi aprovado nessa última terça-feira (24/4). O razão da quantia é a o pagamento de parte da dívida da Companhia Energética de Brasília, que chega a R$ 877 milhões. Para concretizar o recebimento do dinheiro falta apenas a aprovação da diretoria do Banco Nacional.

Sete técnicos do BNDES estiveram na CEB no início da ano para analisar as capacidades técnicas, administrativas e financeiras para obter o empréstimo. A intenção do governo é que essa quantia resolva os problemas financeiros da empresa. Para o presidente da CEB, Rubem Fonseca, a capacidade de investimentos da empresa deve aumentar.

O recebimento do dinheiro não será feito de uma vez. Depois da aprovação da diretoria, o banco irá repassar o dinheiro em prestações, ainda a serem definidas. Já o pagamento do empréstimo deve acontecer ao longo dos próximos anos. A CEB quer quitar as dividas em um período de 20 anos, mas o BNDES quer que seja quitadas em apenas 12. Para garantir o empréstimo o GDF cedeu os recursos do Fundo de Participação dos Estados. Caso o empréstimo não seja quitado o Banco Nacional poderá reter parte dos repasses do governo federal ao DF.

No mês de fevereiro o governador Agnelo Queiroz e o presidente da CEB, foram ao Rio de Janeiro fazer a solicitação do empréstimo. O encontro foi com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Foram entregues três propostas, duas delas, somadas, dão cerca de R$ 1,2 bilhões, metade desse valor seria usado para tentar recuperar financeiramente a empresa.

Em 2011, a CEB pagou R$ 154 milhões em juros e encargos para amortizar obrigações com bancos e empreiteiros. Segundo levantamento na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) as reclamações contra a a companhia tiveram aumento de 30% em 2011 em comparação ao ano anterior. Apagões e Taguatinga, Lago Norte, Asa Norte, Águas Claras e Ceilândia são as principais reclamações dos comsumidores.

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