O aumento do consumo do crack entre mulheres e as consequências próprias do uso da droga no universo feminino acenderam o sinal vermelho de profissionais que lidam com o enfrentamento desse problema. A relação intrínseca entre o vício, a prostituição e a gravidez indesejada e, quase sempre, desprotegida, incentiva o debate sobre como evitar que mães dependentes da cocaína em pedra transmitam as consequências nocivas, às vezes letais, e perpetuem a compulsividade pela droga em seus filhos, que podem nascer com síndrome de abstinência, entre outros problemas de sáude.
Uma das iniciativas que autoridades e especialistas começam a discutir é a possibilidade de oferecer às viciadas acesso a contraceptivos de longa duração, como as injeções intramusculares que evitam a gravidez por alguns meses ou até mais de ano. ;Esse é um debate que se impõe em função da gravidade que é a gestação entre as usuárias de crack. Será um tema ainda mais polêmico que a distribuição de kits com cachimbo para os dependentes, porque envolve questões de religião, de dogmas, de comportamento. Mas não dá para fugir do assunto;, afirma Mário Gil, subsecretário de Políticas Sobre Drogas da Secretaria de Justiça, que coordena o programa de combate ao crack do Governo do Distrito Federal.
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