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Internado há um mês, apresentador da Globo em PE respira sem aparelhos

Alexandre Farias já tem um quadro de saúde considerado estável, apresenta uma melhora gradativa, respira sem ajuda de aparelhos e interage com a família.

Diário de Pernambuco
postado em 16/10/2017 09:48
Internado há um mês, jornalista respira sem ajuda de aparelhos
O jornalista Alexandre Farias, de 39 anos, completa nesta segunda-feira um mês de internamento, após ter sido baleado na cabeça no dia 16 de setembro, no Alto do Moura, em Caruaru, durante uma troca de tiros entre policiais e assaltantes. De acordo com José Santos, que acompanha o irmão, internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed, no Recife, Alexandre já tem um quadro de saúde considerado estável, apresenta uma melhora gradativa, respira sem ajuda de aparelhos e interage com a família.

[SAIBAMAIS]"Alexandre é hoje um verdadeiro milagre diante de nós. Ele permanece na UTI porque ainda inspira cuidados, mas quando está acordado consegue interagir, mexe os membros inferiores, gesticula, balbucia e conseguimos entender algumas palavras, ele fica de olhos abertos e a gente fica emocionado a cada gesto", declarou o irmão, em entrevista à TV Clube.

De acordo com José, uma junta médica formada por neurologista, clínico, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista tem atuado intensamente e se reunido com frequência, apresentando um prognóstico satisfatório e a intenção de dar alta da UTI para que o paciente fique mais próximo da família.

Relembre o caso

No dia 16 de setembro, o jornalista Alexandre Farias, foi baleado na cabeça no Alto do Moura, em Caruaru, durante um tiroteio entre suspeitos que roubaram um carro e policiais. Três dias após o crime a polícia prendeu preventivamente três suspeitos de participar do tiroteio que feriu gravemente o jornalista: Vagner Santos Figueiredo, 30, Vitor Luiz Bezerra da Silva, 20, e José Raniere de Oliveira Simão, 32. Um dos envolvidos na ação morreu na troca de tiros e um quinto integrante foi preso na quarta-feira, dizendo ser do PCC. Uma mulher identificada como Ierica Alves do Nascimento também foi presa e indiciada por associação criminosa. Contra ela já havia um mandado de prisão por tráfico.

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