Diário de Pernambuco
postado em 24/04/2017 19:05
O feriadão de Tiradentes terminou de forma trágica para uma advogada de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Para viajar durante os dias de folga, ela procurou um hotelzinho para cachorros da cidade, onde ficaria hospedado seu cão, o beagle Kadu, de um ano e quatro meses.
Na volta, no início da noite deste domingo (23/4), Patrícia Araújo Barbosa encontrou o animal morto. Na manhã desta segunda-feira, a advogada providenciou a necropsia no animal. Os exames poderão identificar a causa da morte. Patrícia tem duas suspeitas: o cachorro, de pequeno porte, foi deixado ao lado de cães de grande porte que o teriam atacado ou teria sido asfixiado pela corrente de ferro encontrada no seu pescoço, diferente da coleira importada e acolchoada deixada com o animal.
Diante dos laudos, a advogada pretende acionar a polícia e a justiça. Ela alega que os proprietários do estabelecimento se prontificaram a pagar as despesas com o funeral e a dar um cão da mesma raça. "Eu não quero outro cachorro! Quero o meu, vivo! Quem conhece minha família sabe o quanto somos honestos e corretos e o proprietário prometeu ;reparar o dano;, mas esse pesadelo que vivemos nada nunca vai reparrar", exclama a tutora, inconformada.
Procurado pela reportagem, o proprietário do Caninos Adestramentos, Nahum Ancelmo, de 45 anos, não se isentou da responsabilidade sobre o fato, que classificou como " uma fatalidade". Segundo ele, para atender a uma necessidade da cliente, a entrega do animal foi agendada exepcionalmente para o domingo e o animal foi levado para a casa do filho do proprietário do hotelzinho, como acordado. De acordo com Nahum, como a família não estaria encontrando o endereço, Nahum Filho teria deixado o animal por instantes com outros animais adestrados, enquanto saiu de casa para encontrar a cliente. Na volta, teria achado o cachorro sem vida. O dono do hotelzinho acrescentou que está arcando com todos os custos de necropsia, funeral e se compremeteu em dar outro cão da mesma raça à cliente.
Revoltada com a situação, Patrícia utilizou sua conta na rede social Facebook para fazer um desabafo e uma denúncia contra a casa: