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Defesa faz reconstituição de atentado contra Ana Hickmann em hotel de BH

Em maio do ano passado, homem invadiu quarto da apresentadora em um hotel de BH para assassiná-la, segundo a Polícia Civil. Cunhado de Ana Hickmann reagiu e matou o agressor

Estado de Minas
postado em 06/04/2017 12:22

Defesa, perito e o cunhado de Ana estão no hotel nesta manhã

É realizada, na manhã desta quinta-feira, a reconstituição do atentado contra a apresentadora de televisão Ana Hickmann, ocorrido em um hotel de Belo Horizonte em 21 de maio de 2016. O pedido de reconstituição foi feito pela defesa do cunhado de Ana, Gustavo Henrique Bello Correa, e aceito pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em janeiro.

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[SAIBAMAIS]O crime ocorreu no Hotel Caesar Business, no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul da capital. No episódio, Correa matou Rodrigo Augusto de Pádua, suposto fã da apresentadora, que invadiu o quarto de Ana para assassiná-la, conforme investigações da Polícia Civil. Correa poderá ir a júri popular. O processo está em fase de instrução. Relembre: Suspeito de atirar em Ana Hickmann era bom e normal, segundo irmão; assista à entrevista

Além de Gustavo Correa, participam da reconstituição particular o advogado dele, Maurício Bemfica, e um perito contratado por eles em São Paulo. Todos chegaram no hotel por volta das 10h30.

Em 7 de julho do ano passado, o Ministério Público de Minas Gerais apresentou denúncia por homicídio doloso, quando há intenção de cometer o crime, contra o cunhado da apresentadora Ana Hickmann. A denúncia foi em sentido oposto ao que a Polícia Civil apontou em investigação. Em 20 de junho, o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, pediu o arquivamento do inquérito, alegando que o cunhado da apresentadora teria agido em legítima defesa. Pádua foi morto com três tiros na nuca, depois de lutar com Correa.

Gustavo Henrique Bello Correa (E), sócio e cunhado de Ana Hickmann (D), que prestou depoimento sobre o caso em Belo Horizonte na noite de 21/5 do ano passado

Na denúncia, o promotor do Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, Francisco de Assis Santiago, aponta que Correa, ao iniciar embate corporal com Pádua, agiu em legítima defesa, mas excedeu essa condição e praticou homicídio doloso. A principal prova disso, para a Promotoria, são os três tiros dados na nuca do suposto fã da apresentadora. O agressor chegou ao quarto depois de render Correa e o obrigar a levá-lo até o quarto de Ana Hickmann, que estava com uma assistente. Os três foram mantidos sob a mira de um revólver.

O pedido para a realização da reconstituição foi feito pela defesa de Ana Hickmann. A Promotoria foi contra, mas a juíza Analin Aziz Sant;ana, deferiu o pedido. A defesa da apresentadora solicitou ainda que a reconstituição fosse feita por peritos de São Paulo. A Promotoria foi contra e a juíza negou o pedido, determinando que o procedimento seja feito por técnicos de Belo Horizonte.

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