postado em 02/08/2016 14:17
Com o intuito de capacitar os profissionais de saúde no atendimento e tratamento da coinfecção Tuberculose e HIV, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) está com inscrições abertas até 20 de novembro para o curso Organização de Serviços para Atendimento de Pessoas Coinfectadas por Tuberculose e HIV. As inscrições podem ser feitas pelo site da Universidade.[SAIBAMAIS]Com carga horária de 15 horas, o curso é voltado para profissionais de nível superior, que manejam antirretrovirais ; medicamentos que combatem o HIV ; e é composto por quatro atividades educacionais, que abordam desde a realização de exames e acompanhamento clínico até a definição de fluxos para adoção de medidas para controle de infecção e a oferta de medicamentos.
Segundo o diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV), Marcelo Freitas, ter profissionais de saúde capazes de oferecer um cuidado qualificado é fundamental para melhor enfrentamento das doenças. ;Este curso é uma ferramenta essencial. Com uma rede de serviços organizada, os coinfectados Tuberculose e HIV terão atendimento qualificado, o que deverá repercutir na redução de mortalidade e melhoria na qualidade de vida;, explica Marcelo.
O curso possui um ambiente de fácil navegação, com conteúdo didático e prático. Além disso, permite ao aluno realizar o download dos conteúdos quando estiver utilizando a internet e estudar, mesmo quando estiver offline.
Entenda a TB-HIV
Coinfecção é quando o organismo sofre com duas ou mais doenças ao mesmo tempo. Em soropositivos, as coinfecções dificultam o tratamento, pois debilitam ainda mais a saúde do paciente. Nesse caso, são necessárias estratégias específicas para facilitar o acompanhamento e evitar interações entre os medicamentos. Com o tratamento adicional, podem surgir novos efeitos colaterais.
A coinfecção Tuberculose e HIV ainda é uma condição que causa grande impacto na mortalidade de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), pois estão mais propensas a desenvolver tuberculose ativa do que a população em geral.