A Justiça de Minas Gerais determinou que a Samarco Mineração apresente, em três dias, à Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Semad) a ao Departamento Nacional de Produção Minerária (DNPM), a projeção atualizada dos possíveis cenários em caso de rompimento das barragenes de Germano, de Santarém, e das estruturas remanescentes diques 2, Sela, Tulipa e Selinha), com previsão de consequências e medidas emergenciais concretas a serem adotadas em cada cenário.
A medida cautelar deferida nesta sexta-feira (27) atende a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Estado de Minas Gerais. De acordo com a Justiça, a Samarco deve ainda executar integralmente as medidas emergenciais apresentadas nos estudos anteriormente citados, em caso de rompimento, bem como eventuais recomendações técnicas da Semad e do DNPM.
A empresa deve também promover, imediatamente, todas as medidas emergenciais indicadas pela Defesa Civil de Minas Gerais bem como arcar com os custos do esvaziamento preventivo da Usina Hidrelétrica (UHE) Risoleta Neves, no prazo de dois dias, para comportar o fluxo de rejeitos decorrente de eventual rompimento das barragens do Complexo Germano. O descumprimento das determinações acarretará multa diária de R$ 1 milhão.
Com informações do Ministério Público de Minas Gerais