Segundo testemunhas, um dos pratos servidos no local — o 'pato laqueado' — era feito com pombos de rua.
As denúncias apontaram que os donos pegavam pombos nas ruas, arrancavam as penas e matavam os animais com chutes.
Segundo o jornal El Mundo, algumas pessoas que comeram lá passaram mal, o que fez com que a polícia fosse vistoriar o local.
Durante a inspeção, os agentes encontraram cerca de 300 kg de comida estragada, carnes penduradas em varais, baratas, armadilhas de rato e pombos mortos.
Um dos policiais contou à imprensa que o cheiro era 'quase insuportável' e lembrava 'frutos do mar podres'.
A polÃcia também encontrou oito freezers cheios de alimentos sem identificação, guardados dentro de um banheiro adaptado para pessoas com deficiência.
As autoridades estimam que mais de uma tonelada de alimentos sem controle sanitário foi recolhida no restaurante.
O caso foi encaminhado à Justiça, e o proprietário responderá por crimes contra a saúde pública, já que as práticas colocavam clientes e funcionários em risco.
Os pombos são aves bastante comuns em áreas urbanas ao redor do mundo e são conhecidos por sua habilidade de adaptação a diferentes ambientes.
Apesar de sua aparência simples, os pombos são animais inteligentes, capazes de reconhecer rostos humanos e encontrar o caminho de volta para casa a grandes distâncias.
Nas cidades, eles encontram alimento com facilidade, seja em restos de comida deixados por humanos, grãos em feiras, parques e praças, ou até lixo exposto.
No entanto, pombos também podem ser vistos como pragas, já que seus dejetos sujam monumentos, fachadas e podem até causar danos a construções ao longo do tempo.
Além disso, eles podem carregar parasitas como carrapatos e transmitir doenças como criptococose, salmonelose e histoplasmose.
Por essas razões, em várias cidades existem medidas de controle populacional, como o uso de sons repelentes e até contraceptivos para aves, buscando reduzir o impacto da superpopulação sem afetar o equilíbrio natural.
Originalmente, pombos eram aves de rochedos e falésias, o que explica o hábito de fazer ninhos em beirais, sacadas e vãos de prédios, que imitam seu habitat natural.