Segundo informações divulgadas pela agência de notícias Reuters, o xerife Adan Mendoza, do condado de Santa Fé, informou que o casal morreu junto com seu cachorro.
Hackman saiu de casa aos 16 anos e serviu na Marinha, passando por países como Japão e Havaí.
Após deixar o serviço militar, ele estudou atuação na Pasadena Playhouse, na Califórnia, onde conheceu outro aspirante a ator, Dustin Hoffman.
Apesar de inicialmente ser desencorajado por um instrutor que disse que ele não tinha futuro na atuação, Hackman persistiu e acabou se mudando para Nova York, onde começou a trabalhar em teatro e televisão.
Sua grande chance no cinema veio em 1967, quando ele foi escalado para o filme 'Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas', no qual interpretou Buck Barrow, o irmão de Clyde Barrow.
Sua atuação lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, consolidando-o como um talento a ser observado.
Dois anos depois, Hackman foi mais uma vez indicado ao Oscar, dessa vez como Melhor Ator Coadjuvante, por 'Meu Pai, um Estranho' (1970).
Hackman continuou a impressionar a crítica e o público ao longo dos anos 1970, com papéis memoráveis em filmes como 'Operação França' (1971), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Ator.
O filme, dirigido por William Friedkin ('O Exorcista', 1973), tornou-se um clássico do cinema policial e destacou o talento de Hackman para interpretar personagens intensos e realistas.
Outros papéis marcantes dessa década incluem 'O Destino do Poseidon' (1972) e 'Espantalho' (1974), além do aclamado 'A Conversação' (1974 - foto), de Francis Ford Coppola, no qual entregou uma de suas performances mais sutis e introspectivas.
Nos anos 1980 e 1990, Hackman continuou a brilhar em papéis de destaque, incluindo sua interpretação como o vilão Lex Luthor na franquia Superman ao lado de Christopher Reeve.
Em 1993, ganhou seu segundo Oscar, desta vez como Melhor Ator Coadjuvante, por sua atuação como o impiedoso Xerife Little Bill Daggett no faroeste 'Os Imperdoáveis' (1992), dirigido por Clint Eastwood.
Alguns outros sucessos estrelados por Hackman fora: 'Mississippi em Chamas' (1988) — pelo qual recebeu mais uma indicação ao Oscar de Melhor Ator —, 'Maré Vermelha' (1995) e 'Inimigo do Estado' (1998 - foto).
No início dos anos 2000, Hackman continuou atuando (na foto, ele em 'Os Excêntricos Tenenbaums', 2001), mas decidiu se aposentar oficialmente após 'Uma Eleição Muito Atrapalhada' (2004).
'Não dei uma entrevista coletiva para anunciar minha aposentadoria, mas sim, não vou mais atuar', declarou em entrevista à Reuters na época.
'Nos últimos anos, me disseram para não dizer isso, caso surgisse algum papel realmente maravilhoso, mas eu realmente não quero mais fazer isso', comunicou em 2004.
Além de sua carreira no cinema, Hackman também se aventurou como escritor e chegou a lançar diversos romances, incluindo histórias de ficção histórica.
O ator norte-americano Gene Hackman, de 95 anos, e sua esposa, Betsy Arakawa, 63, foram encontrados mortos no dia 27 de fevereiro na residência onde moravam, no estado do Novo México (EUA). Agora, uma autópsia divulgou de forma preliminar que a morte deve ter sido 9 dias antes da descoberta do corpo.
Segundo informações divulgadas pela agência de notÃcias Reuters, o xerife Adan Mendoza, do condado de Santa Fé, informou que o casal morreu junto com seu cachorro.
Não hyavia sinais externos de trauma, portanto ficou descartada a hipótese de morte por alguma agressão física por parte de alguém que pudesse entrar na residência.
Gene Hackman, cujo nome de batismo era Eugene Allan Hackman, nasceu em San Bernardino, Califórnia, em 30 de janeiro de 1930.
Ele teve uma infância marcada por dificuldades financeiras e um relacionamento complicado com o pai, que abandonou a família quando ele ainda era jovem.
Hackman saiu de casa aos 16 anos e serviu na Marinha, passando por países como Japão e Havaí.
Após deixar o serviço militar, ele estudou atuação na Pasadena Playhouse, na Califórnia, onde conheceu outro aspirante a ator, Dustin Hoffman.
Apesar de inicialmente ser desencorajado por um instrutor que disse que ele não tinha futuro na atuação, Hackman persistiu e acabou se mudando para Nova York, onde começou a trabalhar em teatro e televisão.
Sua grande chance no cinema veio em 1967, quando ele foi escalado para o filme 'Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas', no qual interpretou Buck Barrow, o irmão de Clyde Barrow.
Sua atuação lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, consolidando-o como um talento a ser observado.
Dois anos depois, Hackman foi mais uma vez indicado ao Oscar, dessa vez como Melhor Ator Coadjuvante, por 'Meu Pai, um Estranho' (1970).
Hackman continuou a impressionar a crítica e o público ao longo dos anos 1970, com papéis memoráveis em filmes como 'Operação França' (1971), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Ator.
O filme, dirigido por William Friedkin ('O Exorcista', 1973), tornou-se um clássico do cinema policial e destacou o talento de Hackman para interpretar personagens intensos e realistas.
Outros papéis marcantes dessa década incluem 'O Destino do Poseidon' (1972) e 'Espantalho' (1974), além do aclamado 'A Conversação' (1974 - foto), de Francis Ford Coppola, no qual entregou uma de suas performances mais sutis e introspectivas.
Nos anos 1980 e 1990, Hackman continuou a brilhar em papéis de destaque, incluindo sua interpretação como o vilão Lex Luthor na franquia Superman ao lado de Christopher Reeve.
Em 1993, ganhou seu segundo Oscar, desta vez como Melhor Ator Coadjuvante, por sua atuação como o impiedoso Xerife Little Bill Daggett no faroeste 'Os Imperdoáveis' (1992), dirigido por Clint Eastwood.
Alguns outros sucessos estrelados por Hackman fora: 'Mississippi em Chamas' (1988) — pelo qual recebeu mais uma indicação ao Oscar de Melhor Ator —, 'Maré Vermelha' (1995) e 'Inimigo do Estado' (1998 - foto).
No inÃcio dos anos 2000, Hackman continuou atuando (na foto, ele em 'Os Excêntricos Tenenbaums', 2001), mas decidiu se aposentar oficialmente após 'Uma Eleição Muito Atrapalhada' (2004).
'Não dei uma entrevista coletiva para anunciar minha aposentadoria, mas sim, não vou mais atuar', declarou em entrevista à Reuters na época.
'Nos últimos anos, me disseram para não dizer isso, caso surgisse algum papel realmente maravilhoso, mas eu realmente não quero mais fazer isso', comunicou em 2004.
Além de sua carreira no cinema, Hackman também se aventurou como escritor e chegou a lançar diversos romances, incluindo histórias de ficção histórica.
Na vida amorosa, Hackman se casou duas vezes e teve três filhos. Ele e a pianista Betsy Arakawa (foto) começaram a se relacionar ainda nos anos 1980 e eram casados desde 1991.