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Alexandre, o Grande: morte misteriosa tem nova teoria


Um dos maiores mistérios da Antiguidade que permanece até hoje é a razão da morte do imperador macedônio Alexandre, o Grande.

Por Flipar
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A única coisa de que se tem certeza é que ele faleceu em 323 a.C. na Babilônia, e que seu corpo foi transportado para algum outro lugar.

Wikimedia Commons Yair Haklai

Sua morte é envolta em especulações, incluindo envenenamento ou doenças, mas os relatos foram escritos séculos depois, com possíveis viéses políticos.

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Seu corpo foi embalsamado e inicialmente levado para Luxor e depois para Alexandria, onde seu mausoléu se tornou um local de peregrinação pagã.

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Com o aumento do poder cristão, símbolos pagãos foram suprimidos, e o túmulo de Alexandre foi escondido para evitar profanação.

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Por conta disso, acredita-se que o sarcófago foi escondido em uma área costeira de Alexandria, hoje submersa.

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Recentemente, historiadores propuseram uma teoria intrigante: de que seu corpo teria sido devorado por tubarões após ser escondido.

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Explorações subaquáticas encontraram fragmentos de templos, mas nenhum vestígio de Alexandre, porém.

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“A menos que ele estivesse em um caixão que preservasse seu corpo, nunca o encontraremos. Suponho que seu corpo pode ter sido comido por um tubarão', explicou Paul Cartledge, professor emérito de cultura grega na Universidade de Cambridge.

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Segundo especialistas, Alexandre desejava ser enterrado no Egito, mas seu paradeiro final permanece desconhecido, alimentando o mistério em torno de uma das figuras mais icônicas da história.

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Alexandre expandiu seu império da Grécia ao Egito e ao Oriente Médio em apenas 13 anos, tornando-se um dos líderes militares mais admirados da história. Conheça sua trajetória!

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Alexandre, o Grande, nasceu em 356 a.C., em Pela, na antiga Macedônia.

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Filho do rei Filipe II e da rainha Olímpia, ele foi educado pelo renomado filósofo Aristóteles, que moldou seu pensamento estratégico e filosófico.

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Aos 20 anos, após o assassinato de seu pai em 336 a.C., Alexandre assumiu o trono da Macedônia. Ele rapidamente consolidou seu poder, eliminando rivais e sufocando rebeliões nas cidades gregas.

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Com um exército bem treinado e uma visão expansionista, ele partiu para conquistar o vasto Império Persa, então governado por Dario III.

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A campanha de Alexandre começou em 334 a.C., quando cruzou o Helesponto (atual estreito de Dardanelos) com um exército de cerca de 40 mil homens.

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Alexandre não apenas derrotou os persas, mas também adotou elementos de sua cultura, promovendo a fusão entre as civilizações grega e persa.

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Ele incentivou o casamento entre seus soldados e mulheres persas, e adotou costumes orientais, como o uso de vestes reais persas.

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Além da Pérsia, Alexandre expandiu seu império para o Egito, onde foi recebido como libertador e fundou a cidade de Alexandria, que se tornou um importante centro cultural e intelectual.

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A jornada de Alexandre não foi apenas marcada por vitórias. Durante suas expedições na Índia, enfrentou forte resistência, particularmente na Batalha do Rio Hidaspes contra o rei Poro.

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Embora tenha vencido, seus exércitos, exaustos e saudosos de casa, se recusaram a seguir adiante, forçando Alexandre a retornar.

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Em seu retorno à Babilônia, em 323 a.C., Alexandre planejava novas campanhas, incluindo uma expedição à Arábia. No entanto, aos 32 anos, ele adoeceu e morreu sob circunstâncias misteriosas.

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O legado de Alexandre, o Grande, é imenso. Suas conquistas mudaram o curso da história, conectando o Ocidente e o Oriente de maneiras que perduraram muito após sua morte.

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