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Cidades sem habitantes : Saiba por que elas viraram 'fantasmas'


O mundo tem cidades que chamam atenção pela falta de população. São lugares que já tiveram movimento, mas, por força das circunstâncias, perderam todos os habitantes.

Por Flipar
divulgação PlanetHotels

Estas cidades-fantasma têm histórias e desfechos diferentes. Algumas viraram atrações turísticas

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Conheça agora cidades-fantasma que viraram ruínas pelo mundo.

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Kayakoy (Turquia) - No século 18, era habitada por gregos e turcos. Mas foi abandonada no início dos anos 1920, quando terminou a Guerra Greco-Turca.

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Só existem ruínas de 500 casas e duas igrejas ortodoxas. Turistas vão lá para conferir o que restou.

Nikodem Nijaki - wikimedia commons

Centralia (EUA) - A cidade, na Pensilvânia, foi fundada em 1875. Teve 5 mil habitantes em 1960. Era um lugar normal, com escolas, igrejas, mercados, vida cotidiana. Hoje, é tudo vazio, e há uma placa advertindo para o perigo na entrada.

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A cidade teve que ser abandonada porque uma empresa ateou fogo para queimar lixo num aterro e não sabia que, embaixo, havia uma antiga mina de carvão. O fogo no subsolo se espalhou e as altas temperaturas obrigaram todos os moradores a fugir. Até hoje, sai fumaça pelo chão.

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O cenário é tão assustador que essa cidade inspirou o jogo Silent Hill (que também deu origem ao filme 'Terror em Silent Hill').

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Varosha (Chipre) - É um bairro abandonado no sul da cidade de Famagusta. Antes de 1974, era uma moderna área turística da cidade.

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Mas seus habitantes fugiram durante a invasão turca. Está vazia desde então. Na foto, hotéis - antes movimentadíssimos - viraram ruínas.

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Pyramiden (Noruega) - Cidade construída no auge da União Soviética, recebeu esse nome por causa de um morro em forma de pirâmide. Dependia de subsídios do governo, mas, com o fim da URSS, foi esvaziada. Embora fique na Noruega, pertence à Rússia.

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Na foto, uma inscrição em branco na mina de carvão diz 'Paz para o mundo!' em russo. Soa como ironia em termos de guerra da Rússia contra a Ucrânia.

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Ilha de Hashima (Japão) - Fica na província de Nagasaki. Entre 1887 e 1974, serviu de base militar para a extração de carvão

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Com a troca do carvão para o petróleo, suas atividades foram encerradas. A ilha ficou vazia e é visitada por curiosos.

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Kolmanskop (Namíbia) - Construída por alemães em 1908, a 10 km da cidade portuária de Lüderitz. O objetivo era a exploração de diamantes. Em 1917, era responsável por 12% da produção de diamantes no mundo.

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Mas, com o esgotamento das jazidas, a cidade foi abandonada. E a areia do deserto invadiu o lugar. Casas, empresas, tudo foi tomado pela areia do deserto.

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Bodie (EUA) - Fica na Califórnia. Inaugurada em 1857, foi importante na época da corrida do ouro. Chegou a ter 10 mil habitantes.

Domínio Público

Quando o metal se esgotou na região, em 1915, as pessoas foram embora. Em 1962 foi transformada em Parque Estadual.

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Pompeia - Cidade do Império Romano, na região da Campânia, no sul da Itália, foi destruída pelo vulcão Vesúvio em 79 d.C. Ficou soterrada por cinzas e pedras-pomes numa das catástrofes mais conhecidas da história.

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Escavações revelaram ruínas intactas e corpos moldados pelas cinzas do vulcão, o que criou um cenário impressionante. Pompeia tornou-se um sítio arqueológico de imenso valor, classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

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A cidade é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, visitada anualmente por cerca de 2,5 milhões de pessoas.

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Pripyat (Ucrânia) - Mesmo antes da guerra contra a Rússia, ficou deserta por causa do acidente nuclear de Chernobyl.

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Fundada em 1970 justamente para abrigar trabalhadores da usina, ficou contaminada com o vazamento da radiação. E ainda serão necessários cerca de 20 mil anos para que o lugar possa voltar a ser habitado.

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Apesar disso, Pripyat é aberta à visitação dependendo da medição da radiação. Os visitantes só podem entrar com roupa adequada, não podem tocar em nada e precisam a todo instante usar um medidor de radiação.

Divulgação GZH Viagens arquivo pessoal Marcelo Bandeira

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