Flipar

Relembre casos de pessoas que sobreviveram a naufrágios


Cerca de 70% da superfície da terra é coberta por água. Com isso, cinco oceanos (Atlântico, Pacífico, Índico, Ártico e Antártico) cobrem a maior parte do planeta. Ao longo dos séculos, naufrágios deixaram marcas na história, porém algumas pessoas sobreviveram a esses percalços.

Por Flipar
Pexels por Pixabay

Um incrível caso de sobrevivência no oceano Pacífico teve repercussão em 2023. Tim Shaddock, um marinheiro australiano de 51 anos, foi resgatado depois de ficar por mais de dois meses à deriva no local.

reprodução youtube 9 news australia

Ele sobreviveu apenas bebendo água da chuva e comendo peixe cru. Assim, o homem estava acompanhado por sua cadela de estimação, chamada Bella.

Após o resgate, Shaddock contou que havia partido do México com sua cachorrinha em direção à Polinésia Francesa em abril de 2023.

reprodução

No entanto, uma tempestade danificou o sistema eletrônico do barco, que falhou, deixando o marinheiro e a cadela isolados no meio do oceano.

reprodução youtube 9 news australia

O australiano contou que usou o sol para destilar água do mar. Além disso, tentou manter a calma diante de uma situação tão desesperadora, visto que sua única chance era agir com equilíbrio emocional.

reprodução youtube 9 news australia

Bella foi uma fonte de companhia e também de apoio emocional para Shaddock. Ele, então, chegou a declarar que não teria sobrevivido sem ela.

reprodução youtube 9 news australia

Shaddock foi resgatado por um helicóptero que acompanhava uma traineira de atum. Ele foi levado para um hospital no México, onde foi tratado da desidratação e exposição ao sol.

reprodução youtube 9 news australia

Apesar dos dias à deriva, os socorristas disseram que o estado de saúde do australiano era até considerado bom no momento do resgate.

reprodução youtube 9 news australia

Em outro caso, um brasileiro viveu momentos aterrorizantes ao sobreviver ao naufrágio de um veleiro a 2 mil km da costa da África do Sul.

divulgação samsa

Trata-se de Marcelo Osanai, de 38 anos, que estava acompanhado de seu amigo, um suíço de 52 anos, e um capitão alemão. Apenas os dois primeiros conseguiram entrar em um pequeno bote salva-vidas e foram resgatados por um petroleiro argentino no meio do Oceano Atlântico.

divulgação samsa

Desse modo, o capitão alemão do veleiro não conseguiu ir para o bote e afundou junto da embarcação. As autoridades informaram que ele não resistiu e morreu.

Gerhard Bögner por Pixabay

Em entrevista ao G1, o pai do brasileiro, Nelson Osanai, relatou: 'Eu não conseguia nem falar, a gente ficou emocionado, podíamos ter perdido nosso filho, ele quase morreu'.

Matt Hardy Unsplash

O brasileiro disse que não tem certeza do que aconteceu: 'O barco dele colidiu com algo. Os especialistas dizem que esses acidentes podem acontecer com contêineres que caem no mar e ficam boiando. Pode ter sido isso'.

reprodução record tv

O pai contou que, antes do incidente, ele e a esposa estavam monitorando a embarcação do filho por meio de tecnologias de localização.

divulgação samsa

O Oceano Pacífico é o maior da Terra, com uma superfície de 180 milhões de quilômetros quadrados. Há 12 anos, em novembro de 2012, José Salvador Alvarenga saiu de Costa Azul, em Chiapas, no México, com um bote para pescar.

Youtube Canal Eliezer Tymniak

Ele estava acompanhado do amigo Ezequiel Córdoba e tinha o objetivo de passar 30 horas pescando e depois voltar ao vilarejo.

reprodução YouTube

O barco tinha 7 metros de comprimento, um motor de popa e um refrigerador para armazenar os peixes. Eles navegaram 120 km na costa para buscar esses animais.

reprodução YouTube

Mas, na virada da noite, aconteceu uma tempestade e eles começaram a retirar tudo do barco para facilitar o retorno. Eles se desfizeram até mesmo de todo o pescado já obtido.

Yotube Canal Eliezer Tymniak

Era 7h da manhã quando José e o amigo estavam a 24 km da costa. Na ocasião, eles achavam que chegariam com facilidade, porém tudo piorou. O motor do barco parou de funcionar, o que deixou a dupla à deriva.

Universidade de Barcelona

José usou o rádio para entrar em contato com seu chefe e avisar sobre o problema. Mas logo em seguida o aparelho queimou. Em seguida, o chefe mandou uma equipe de busca, mas não encontrou a dupla de pescadores.

Após 5 dias, a estimativa é de que o barco já estivesse a 450 km da costa. Como o barco era pequeno, não havia possibilidade de ser avistado por um avião ou por um helicóptero.

Youtube Canal Eliezer Tymniak

Perdidos no oceano, os dois sobreviviam capturando aves que pousavam no barco. Para se hidratar, eles pegaram garrafas que encontraram no oceano e armazenavam água da chuva, enquanto tomavam sangue de tartarugas, na falta de chuva.

Youtube Canal Eliezer Tymniak

Ezequiel ficou doente por causa da comida crua e não comeu mais nada, morrendo de inanição. Sozinho, ele chegou a falar com o morto, para fingir que ainda estava acompanhado. Mas, uma semana depois, teve que lançar o corpo do amigo ao mar.

Youtube Canal Eliezer Tymniak

José ficou esperançoso quando avistou um navio cargueiro, mas quatro tripulantes seguiram adiante. Em janeiro de 2014 (após 438 dias), ele viu cocos flutuando na água e percebeu que havia terra no horizonte: Ilhas Marshall, na Micronésia.

Youtube Canal Eliezer Tymniak

Veja Mais