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Árvore de Natal de 56 m cai em Maricá (RJ); uma pessoa morreu


Uma árvore de Natal flutuante de 56 metros desabou durante uma tempestade em Maricá (RJ) nesta segunda-feira (16/12), deixando um morto e dois feridos. O momento foi registrado em vídeo.

Por Flipar
montagem/reprodução

Vinícius dos Santos Abreu, de 21 anos, não resistiu após ser atingido enquanto descia da estrutura após um alerta da Defesa Civil. Outros dois trabalhadores foram socorridos e estão fora de perigo, com um já tendo recebido alta.

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O acidente ocorreu na Lagoa de Araçatiba, onde a árvore seria inaugurada na quarta-feira (18/12) como atração natalina.

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A Prefeitura afirmou que a empresa responsável iniciou a evacuação assim que o alerta foi emitido e disse que está apurando as causas do acidente, além de prestar assistência às vítimas e familiares.

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A origem da árvore de Natal é incerta. Contudo, acredita-se que essa tradição passou a ser relacionada com o Natal por meio dos alemães, no século XVI, e se popularizou como um símbolo natalino por meio da rainha Vitória, no século XIX.

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Para muitas culturas do norte da Europa e de locais com um inverno rígido, as árvores que permaneciam verdes durante todo o ano eram um símbolo de prosperidade. Eram chamadas de perenifólias, pois se mantêm com as folhas verdes até no inverno. Uma delas é o pinheiro, o atual símbolo natalino.

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Alguns povos desenvolveram o costume de levar uma árvore para o interior de suas casas para que ela atraísse a prosperidade. Outros da Antiguidade cultuavam árvores ou as viam com algum significado religioso. À medida que o cristianismo foi conquistando espaço na Europa, esses símbolos foram sendo esquecidos ou cristianizados.

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Muitos apontam que a Árvore de Natal foi um símbolo pagão apropriado pelos cristãos, tornando-se parte de seus costumes natalinos e sendo secularizado, provavelmente durante a Idade Média.

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Letônia e Estônia, dois países bálticos, disputam entre si o feito de ter montado a primeira Árvore de Natal. Outros historiadores afirmam que existem registros de que a primeira foi montada na cidade francesa de Estrasburgo, em 1539 — na época, a região pertencia à Alemanha.

Divulgação/Garden Center Aldeia

Letônia associa a 1510 as tradições da árvore de Natal, quando um grupo de mercadores denominado 'Irmandade dos Cabeças Negras' carregou uma árvore pela cidade, a decorou, e a queimou em seguida.

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Por outro lado, a Estônia contesta essas alegações, afirmando ter evidências da organização de um festival semelhante da mesma associação em sua capital Tallinn, em 1441.

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A partir disso, a Árvore de Natal se consolidou como uma prática alemã, e se popularizou pela Europa quando a rainha Vitória e o príncipe Albert decidiram usá-la como parte da sua decoração natalina no século XIX.

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Apesar de não possuir um significado aparente, no Cristianismo a Árvore de Natal é utilizada para que algumas referências ao nascimento de Cristo estejam presentes, como a Estrela de Belém, frequentemente colocada no topo.

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Segundo a tradição católica, o período para a montagem da Árvore de Natal segue o calendário litúrgico da Igreja Católica. Deve ser montada no primeiro domingo do Advento, tempo que anuncia a chegada de Jesus Cristo. A desmontagem deve acontecer em 6 de janeiro, quando se encerra o período natalino.

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Em 1848, a rainha Vitória e seu marido, o príncipe Alberto (outro imigrante alemão), instigaram a imaginação dos admiradores da realeza em todo o mundo quando o jornal 'Illustrated London News' publicou uma ilustração da família reunida em torno de uma árvore de Natal decorada.

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A tradição das árvores de Natal também chegou aos Estados Unidos no fim do século XVIII. Isso aconteceu quando as tropas do estado alemão de Hesse se juntaram aos britânicos na Guerra da Revolução Americana.

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As famílias dos EUA adotaram essa tradição das árvores de Natal mais amplamente após 1850, quando a revista da Filadélfia 'Godey’s Lady’s Book' republicou a cena natalina da família real do 'Illustrated London News'. 

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Na Rússia da década de 1920, por outro lado, o recém-empossado governo soviético lançou uma campanha contra religiões. Entre elas, as tradições 'burguesas' como o Natal, com a proibição das árvores natalinas. O regime laico incentivou os cidadãos a trocar as comemorações pelas de ano-novo.

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Em 1935, os líderes soviéticos mudaram de ideia em relação às árvores. Pavel Postyshev, oficial de alto escalão, publicou um artigo de jornal sugerindo que as famílias comemorassem o ano-novo com “pinheiros decorados com luzes multicoloridas”. O Natal foi retomado no calendário do país nesta época.

Imagem de MustangJoe por Pixabay

Quem também contribuiu nas tradições das árvores de Natal foi a Antártida. Em 1946, membros da tripulação de uma expedição da Marinha dos Estados Unidos à Antártida comemoraram o Natal no mar amarrando um abeto-falso do Canadá ao mastro.

Flickr/Bárbara Andrade

Pesquisadores na Estação do Polo Sul Amundsen-Scott dos Estados Unidos montaram uma árvore de Natal de sucata, decorada com ornamentos personalizados. A tradição se perpetuou por um breve período com o acréscimo de novos adornos por metalúrgicos a cada ano.

Imagem de Hans por Pixabay

Na Grécia, as pessoas decoravam barcos de Natal em vez de árvores em homenagem a São Nicolau, santo padroeiro do país e protetor dos marinheiros. Nos dias atuais, entretanto, os barcos de Natal foram ofuscados pelas árvores.

Flickr/Afonso de Bragança

Todos os anos, desde 1947, a Noruega oferece ao Reino Unido um presente de Natal para expressar sua gratidão pelo apoio britânico durante a 2ª Guerra Mundial. Trata-se de uma árvore para ser exibida como símbolo natalino na Trafalgar Square, no centro de Londres.

Flickr/Sonia Furtado

Já em Paris, uma das atrações de Natal é a árvore montada nas Galerias Lafayette. Todos os anos, desde 1976, adorna o centro da cúpula dos famosos grandes armazéns parisienses.

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O complexo comercial Rockefeller Center, em Nova York, também tem um Natal tradicional. As luzes da árvore são acesas anualmente na primeira quarta-feira depois do dia de Ação de Graças e já contaram com a presença de artistas como Mariah Carey, John Legend, Lea Michele e Diana Ross.

Praneeth Thalla/Wikimédia Commons

Tradicionalmente, uma árvore de Natal é montada para a família britânica no Castelo de Windsor, no Reino Unido. Acredita-se que tudo começou durante o reinado de George III, que foi influenciado pela mulher, Charlotte. Criada na Alemanha, a rainha adorava o costume de colocar ramos pela casa nesta altura do ano.

Royal Collection Trust / Divulgação

Na cidade italiana de Milão, as luzes de Natal se acendem anualmente e oferecem aos visitantes opções visuais incríveis. Na Piazza Duomo, ao lado da Galleria Vittorio Emanuele, também é erguida uma árvore de Natal.

European Best Destinations/ Reprodução

Em Lisboa, as árvores de Natal são um dos principais símbolos da quadra natalina, podendo ser encontradas em vários locais, desde públicos e privados.

Reprodução de vídeo/RTP Notícias

A árvore de Natal de Praga, capital da República Tcheca, é escolhida entre mais de 30 modelos diferentes. Ela fica no ponto central do Mercado de Natal, na Praça da Cidade Velha, e é uma das mais famosas da Europa.

Imagem de ivabalk por Pixabay

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