Essa condição afeta não apenas a vida profissional, mas também a pessoal, pois ganha reflexos de maneira geral na vida da pessoa que se sente atingida pela exaustão física e emocional.
Segundo o estudo, além de ser o segundo país do mundo com mais pessoas estressadas, o Brasil também é o segundo colocado em número de pessoas depressivas e ansiosas.
Alguns grupos profissionais são mais propensos ao Burnout, como os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros).
Outros são os professores, que lidam com alta carga de trabalho, pressão por resultados e contato constante com desafios emocionais.
Policiais e bombeiros também estão nessa lista por conta da rotina de alto risco, longas jornadas de trabalho e exposição a situações traumáticas.
Além deles, assistentes sociais também correm alto risco de sofrerem com Burnout, afinal, acompanham realidades difíceis e lidam com demandas emocionais intensas.
Jornalistas também integram o grupo de profissões mais propensas ao Burnout. Prazos apertados, alta carga de trabalho e constante contato com notícias negativas são alguns dos motivos apontados.
Mas lembre-se: qualquer profissão pode ser afetada pelo Burnout, caso o ambiente de trabalho seja desgastante e exija mais do que o indivíduo pode suportar.
Mas quais são os sinais de alerta? Exaustão física e mental: cansaço extremo, falta de energia e indisposição para realizar atividades.
Desmotivação e cinismo: perda de interesse no trabalho, sensação de inutilidade e pessimismo.
Dificuldade de concentração e memória: falhas na memória, problemas para se concentrar e tomar decisões.
Irritabilidade e alterações de humor: oscilações de humor, explosões de raiva e impaciência frequente.
Dores físicas: dores de cabeça, musculares, gastrointestinais e outros sintomas físicos sem causa aparente.
É fundamental adotar medidas preventivas para combater o estresse e cuidar da sua saúde mental. Uma dica é definir bem os horários de trabalho e evitar levar tarefas para casa.
Cuide da sua alimentação: mantenha uma dieta balanceada e evite o consumo excessivo de cafeína e álcool.
Pratique atividades físicas: exercícios físicos regulares são essenciais para reduzir o estresse e melhorar o bem-estar.
Cultive hobbies e interesses: dedique tempo a atividades que te tragam prazer e te ajudem a relaxar.
Mantenha contato com amigos e familiares: o apoio social é fundamental para lidar com os desafios da vida.
Busque ajuda profissional: se sentir os sintomas do Burnout, procure um psicólogo ou psiquiatra para obter orientação e tratamento adequados.
Lembre-se: sua saúde mental é tão importante quanto sua saúde física. Priorize o seu bem-estar e não hesite em buscar ajuda quando precisar.
É fundamental que as organizações também estejam atentas ao bem-estar de seus colaboradores, oferecendo um ambiente de trabalho saudável, apoio emocional e programas de prevenção ao estresse.