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Onda arrasta cantora durante yoga e ela morre afogada na Tailândia


Uma atriz de 24 anos morreu após ser arrastada por uma onda na ilha Koh Samui, na Tailândia. Ela fazia yoga em 29/11 quando foi surpreendida pela onda. Um banhista ainda tentou resgatá-la, mas ela foi levada pela correnteza.

Por Flipar
Reprodução de redes sociais

Momentos antes do acidente fatal, Kamilla Belyatskaya postou nas redes sociais sobre sua alegria em visitar a Tailandia: 'Obrigado, universo, por eu estar aqui agora. Estou muito feliz!�, escreveu Kamilla.

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As autoridades da Tailândia usaram o incidente para fazer um alerta sobre o perigo de ficar em costões rochosos à beira do mar. E pediram que os banhistas permaneçam apenas na praia. Mesmo assim, com cautela.

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No Brasil, os afogamentos são um grave problema. Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, a cada 90 minutos um brasileiro morre afogado no país. São quase 5.500 mortes por ano .

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O litoral brasileiro tem 7.367 km de extensão, segundo o IBGE - e aumenta para 9.200 km se consideradas as reentrâncias e saliências da costa.

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Esse balanço alarmante ganha mais destaque durante o verão, pois na alta temporada - entre dezembro e março - costumam ocorrer 41% dos acidentes no mar.

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Um dos locais mais procurados pelos banhistas é o litoral paulista, que tem 622 quilômetros de extensão, abrangendo 15 municípios.

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Esse litoral inclui o norte de São Paulo e a Baixada Santista, com praias que atraem moradores e turistas (brasileiros e até estrangeiros). Mas é preciso ter atenção com as ondas e as correntezas.

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Entre as mais procuradas estão a Praia de Maresias e a Praia de Juquehy, em São Sebastião; e as praias de Enseada e Astúrias (foto), no Guarujá.

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O Grupamento Marítimo faz a Operação 'Praia Segura nos meses do verão, com efetivo reforçado. Na Baixada Santista, mil guarda-vidas chegam para se juntar ao grupo permanente na região. Entre as mais procuradas estão a Praia de Maresias e a Praia de Juquehy, em São Sebastião; e as praias de Enseada e Astúrias (foto), no Guarujá

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O treinamento envolve o salvamento na água com apoio de embarcações e helicópteros Águia. Esse tipo de aeronave é utilizada para patrulhamento de diversos tipos, inclusive em operações de resgate marítimo.

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Os helicópteros Águia têm equipamentos avançados, como câmeras térmicas e sistemas de comunicação itegrados, permitindo até mesmo operações em condições noturnas ou adversas..

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Os guarda-vidas também são treinados para fazer a recuperação dos afogados, com tratamento pré-hospitalar.

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O treinamento dura entre três e quatro semanas, dependendo do município. E uma outra tarefa do grupo é avaliar as condições do mar para afixar placas de advertência.

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Eles colocam placas de perigo em locais que estão com correntezas ou com buracos que podem surpreender as pessoas devido a uma profundidade repentina e inesperada.

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Segundo o o Corpo de Bombeiros do Guarujá, as pessoas que se afogam na Baixada Santista geralmente são jovens, homens entre 18 e 30 anos, de outras cidades - principalmente capital e interior.

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Na Baixada Santista, de janeiro a novembro deste ano foram 2.911 salvamentos e 91 mortes por afogamento. Os guarda-vidas acenam sempre que alguém está se arriscando.

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É comum que o uso de álcool prejudique o discernimento e o controle do banhista, causando o afogamento. Por isso, bebida alcoólica não combina em nada com o lazer na praia.

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Os guarda-vidas pedem que as pessoas resistam à tentação de fazer fotos nas pedras, à beira do mar. Muitas querem fazer selfies para postar nas redes sociais, mas acabam sendo levadas pelas ondas, assim como ocorreu na Tailândia.

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Outras não dão levadas pela onda, mas digam feridas ao sofrerem acidentes nas pedras. Inclusive quedas dentro das fendas entre as rochas. Neste caso, o resgate pode ser delicado com corda puxada pelo helicóptero.

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É frequente o uso de jet ski para o resgate de banhistas que se afastaram demais da orla e não conseguiram retornar.

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Isso ocorre até mesmo com pessoas que usam pranchas, mas acabam se desesperando ao perceberem que foram sendo levadas em direção ao alto mar.

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O cuidado precisa ser redobrado com as crianças, pois, em questão de segundos, elas podem ser arrastadas pela força da água.

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A orientação é que os adultos se revezem para que algum esteja sempre presente. Desse modo, as crianças terão alguém ao lado a todo momento, sem interrupção.

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