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'País das Águias', Albânia completa 112 anos de independência; surpreenda-se com sua história


Em 28 de novembro é celebrado o Dia Nacional da Albânia, comemorando a independência do país, proclamada por Ismail Qemali em 1912. O dia também remonta à primeira libertação da Albânia, em 1443, sob o comando do herói nacional, Skanderbeg.

Por Flipar
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Ele, que liderou a resistência contra o Império Otomano, conquistando a liberdade para os albaneses por um período significativo, é um símbolo do orgulho nacional, representando a mais que secular luta contra os otomanos.

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Saiba, então, um pouco mais da história e das atrações deste incrível país da Península Balcânica. A Albânia é conhecida como o 'País das Águias' devido ao seu nome em albanês: Shqipëri (ou Shqipëria), que significa literalmente 'Terra das Águias'.

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A Albânia tem 3 milhões de habitantes e uma extensão territorial de 28 mil km². Montanhosa e com paisagens espetaculares, a Albânia tem as costas banhadas pelo Mar Adriático e Jônico.

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Sua história remonta aos tempos da Ilíria, com o nome da Albânia surgindo por volta de 100 a.C. com a tribo Albanoi, conforme registrado por Ptolomeu, o geógrafo grego.

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A Albânia foi, ao longo dos séculos, influenciada por várias culturas, incluindo a romana, bizantina e, mais tarde, o Império Otomano, que dominou o país por séculos.

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Durante a Idade Média, Veneza controlou os principais portos albaneses, como Durazzo e Scutari, enquanto os otomanos expandiram seu domínio para o interior.

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Ao longo dos séculos, a população albanesa experimentou uma conversão em massa ao Islã, sendo que hoje dois terços da população são muçulmanos, com os demais sendo ortodoxos ou católicos.

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O herói nacional Skanderbeg, que se destacou por sua luta contra o domínio otomano, é central na história da Albânia. Após desertar das forças otomanas em 1443, Skanderbeg proclamou-se soberano dos albaneses e resistiu com bravura até sua morte em 1468.

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Embora sua morte tenha marcado o fim da resistência organizada, o espírito de luta e autonomia dos albaneses continuou.

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Séculos depois, a independência da Albânia foi consolidada em 1912, mas as disputas territoriais com os países vizinhos, como a Sérvia, Montenegro, Bulgária e Grécia, resultaram em grandes perdas territoriais, com a anexação do Kosovo pela Sérvia.

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Apesar disso, a Albânia foi reconhecida como um estado independente pelas potências europeias em 1919, após a Primeira Guerra Mundial.

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Durante a Segunda Guerra Mundial, a Albânia foi ocupada pela Itália e, posteriormente, pela Alemanha, mas após a guerra, passou a ser uma República Popular, adotando um regime comunista sob o governo de Enver Hoxha, que governou com mão de ferro até sua morte em 1985.

Domínio público

Hoxha implementou uma política de isolamento radical, com paranoia sobre possíveis invasões e a construção de mais de 170 mil bunkers no país. Esse período de opressão e pobreza deixou marcas profundas, mas também levou à criação de uma identidade nacional resistente.

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Após a queda do regime comunista nos anos 1990, a Albânia passou por uma transição política, aproximando-se de organizações internacionais, como a OTAN, à qual aderiu em 2009.

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No campo do turismo, a Albânia tem se tornado um destino crescente, com sua capital Tirana passando por uma renovação significativa desde os anos 2000. O ex-prefeito da cidade, Edi Rama, que também é artista, liderou um movimento de embelezamento da cidade, transformando prédios cinzentos da era comunista em obras vibrantes de arte pública.

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Tirana agora é uma cidade com uma atmosfera energética, onde a arte e a história se encontram, incluindo museus como os 'Bunk'Art', que ocupam antigos bunkers e são dedicados à história recente da Albânia.

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Além da capital, a Albânia oferece uma rica herança histórica, com locais como os antigos sítios ilírios e romanos, além de lindas paisagens naturais. Os albaneses são conhecidos por seu acolhimento caloroso, o que torna a visita ao país ainda mais agradável.

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O litoral albanês é uma das principais atrações turísticas, com suas praias e águas cristalinas ao longo do Adriático e Jônico, além das montanhas que convidam para atividades ao ar livre, como caminhadas e esportes aquáticos.

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O Parque Nacional de Llogara, as Ruínas de Butrint (Patrimônio Mundial da UNESCO) e a cidade costeira de Saranda são apenas algumas das maravilhas naturais e históricas que atraem turistas de todo o mundo.

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Localizada no sul da Albânia, Saranda é uma cidade famosa por suas belas praias e proximidade com o Parque Arqueológico de Butrint, um Patrimônio Mundial da UNESCO.

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Embora não seja uma praia, o Llogara Pass merece destaque. Localizado entre as montanhas e o mar, oferece vistas panorâmicas deslumbrantes da costa jônica. O país é um destino popular para caminhadas e passeios de carro, com várias trilhas e oportunidades para admirar a natureza.

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A gastronomia albanesa é outra atração para os visitantes, com pratos típicos que refletem a diversidade cultural do país, combinando influências mediterrâneas e orientais.

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Apesar de ser uma nação pequena, a Albânia tem um grande potencial turístico, com uma mistura única de história, cultura, paisagens naturais e modernidade.

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O país está se reinventando, aproveitando seu passado tumultuado para construir um futuro promissor. Apesar de ainda enfrentar desafios econômicos, sendo uma das nações mais pobres da Europa.

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Com sua crescente integração no cenário internacional e uma economia em desenvolvimento, porém, a Albânia continua a se afirmar como um destino turístico fascinante e um símbolo de resistência e renovação.

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