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Maldição do faraó: Descoberta de tumba de Tutankamon desencadeou mortes sucessivas


O dia 26 de novembro de 1922 ficou marcado na história por uma das descobertas mais importantes da Arqueologia . Naquele dia, o arqueólogo Howard Carter entrou na tumba de Tutankamon, no Egito.

Por Flipar
Harry Burton wikimedia commons

O faraó jovem, que reinou há mais de 3.300 anos e morreu precocemente, aos 19 anos, estava numa das tumbas mais bem preservadas do Egito, o que alavancou os estudos de Arqueologia

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Mas havia um porém: diz a lenda que começava ali uma 'maldição'. Ao longo de 6 anos seguintes, 35 pessoas ligadas à descoberta morreram, inclusive o próprio Howard Carter.

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Numa das paredes havia uma inscrição em tom ameaçador de uma profecia macabra avisando que quem prejudicasse o 'sono' do faraó seria punido.

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Atualmente, pesquisadores afirmam que várias mortes foram provocadas por fungos venenosos que proliferaram dentro da tumba. Mas a lenda da maldição persiste.

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No túmulo de Carter, no Putney Vale Cemetery, em Londres, está escrito: 'Que seu espírito viva, que você passe milhões de anos, você que ama Tebas, sentado com seu rosto ao vento norte, seus olhos contemplando a felicidade', uma citação tirada do Cálice dos Desejos de Tutancâmon.

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E seu vínculo ao faraó menino é tão histórico que, no local em que ele viveu, na 19 Collingham Gardens, Kensington, Londres,há um aviso: 'Aqui viveu o egiptólogo e descobridor da tumba de Tutankamon'.

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A tumba de Tutankamon passou por uma restauração entre 2009 e 2019, com uma interrupção durante a Revolução Egípcia de 2011.

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Especialistas fizeram um trabalho minucioso para recuperar e proteger o patrimônio após quase um século de visitação

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Na restauração, os especialistas descobriram que as manchas marrons na pintura nas paredes são formadas por organismos microscópicos mortos há muito tempo. Não poderiam ser retirados sem afetar a pintura. Mas não são uma ameaça

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A tumba agora contém a múmia do faraó em uma caixa de vidro, assim como o seu sarcófago exterior, feito de madeira dourada.

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O trabalho exigiu a retirada temporária da múmia e Agnew lembrou da maldição: 'Foi 'aterrorizante. Doze homens carregando a múmia rampa acima. Eu disse: se alguém escorregar, a múmia irá deslizar e matar alguém', brincou.

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A tumba de Tutankamon fica no Vale dos Reis, uma vasta região de areia destinada no Antigo Egito ao descanso eterno dos poderosos. O vale fica próximo a Luxor, na margem oeste do Rio Nilo

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Na tumba foram encontrados cerca de 5 mil objetos que se tornaram tesouros históricos. A maioria está no Museu Nacional do Cairo

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Historicamente, Tutankamon não teve a relevância de faraós que reinaram por décadas, com superpoder, como Ramsés II.

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Mas tornou-se o mais emblemático por ser o primeiro cuja tumba foi descoberta intacta nos tempos modernos, pois as anteriores haviam sido violadas durante séculos.

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Ele assumiu o poder aos 10 anos e, por isso, é chamado de Faraó Menino. Foi rei no período entre 1332 e 1323 a.C Por meio de pesquisas computadorizadas, cientistas descobriram o verdadeiro semblante de Tutankamon.

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As pesquisas também mostraram que, a despeito da fama de maldição, o jovem Tut, na verdade, sofreu bastante . Ele morreu de malária, contraída após uma lesão grave na perna

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A máscara mortuária de Tutankamon, de 54 cm de altura, é uma das peças arqueológicas mais famosas do mundo

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Feita de ouro, tem pedras semipreciosas incrustadas para os detalhes dos olhos e das sobrancelhas, do colar e da serpente; e pasta de vidro colorido, que imita o lápis-lazúli, a pedra espiritual dos faraós.

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