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Anvisa aprova novas advertências para embalagens de cigarro


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo conjunto de imagens e textos para embalagens e expositores de cigarros. A meta é mostrar problemas graves decorrentes do fumo para desestimular a prática

Por Flipar
Divulgação

As normas serão obrigatórias a partir de 2 de novembro de 2025. Ou seja, as empresas fabricantes terão um ano para se adaptarem a elas. Quem não cumprir terá o produto retirado dos pontos de venda.

Divulgação/Anvisa

Ao todo, são sete imagens e textos com advertências sobre diversos problemas de saúde ocasionados pelos derivados do tabaco. Elas devem obedecer uma ordem rotativa a cada cinco meses.

Divulgação/Anvisa

As normas serão obrigatórias a partir de 2 de novembro de 2025. Ou seja, as empresas fabricantes terão um ano para se adaptarem a elas. Quem não cumprir terá o produto retirado dos pontos de venda.

Divulgação/Anvisa

Ao todo, são sete imagens e textos com advertências sobre diversos problemas de saúde ocasionados pelos derivados do tabaco. Elas devem obedecer uma ordem rotativa a cada cinco meses.

Divulgação/Anvisa

Embora o tabaco seja notoriamente prejudicial à saúde e, em muitos casos, fatal, o cigarro ainda é largamente consumido. E campanhas de conscientização, como as adotadas no Brasil, tentam desestimular essa prática.

Alexas fotos pixabay

O cigarro como instrumento de inclusão é um problema que foi debatido desde os tempos áureos do cinema, quando o fumo era considerado charmoso.

Ralf Kunze pixabay

Embora o tabaco seja notoriamente prejudicial à saúde e, em muitos casos, fatal, o cigarro ainda é largamente consumido. E campanhas de conscientização, como as adotadas no Brasil, tentam desestimular essa prática.

Alexas fotos pixabay

O cigarro como instrumento de inclusão é um problema que foi debatido desde os tempos áureos do cinema, quando o fumo era considerado charmoso.

Ralf Kunze pixabay

Nos anos 1920, o cigarro representava glamour e rebeldia. Muitas vezes, uma metáfora para a sedução, como em 'A Carne e o Diabo' (1926), com Greta Garbo.

divulgação

Entre as décadas de 1930 e 1960, houve uma sucessão de filmes em que os atores fumavam em ambientes que atraíam a atenção pelo requinte e pela autonomia dos personagens.

divulgaçao filme Gilda

Nos anos 1920, o cigarro representava glamour e rebeldia. Muitas vezes, uma metáfora para a sedução, como em 'A Carne e o Diabo' (1926), com Greta Garbo.

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James Dean, jovem e belo ator que servia de inspiração para milhares de fãs, apareceu fumando no clássico 'Juventude Transviada' (1955). Olhe a foto e pense: quem, na época, não acharia um charme?

divulgação

A bela Audrey Hepburn com sua piteira marcou época - um gesto hoje condenável.

Domínio público

James Dean, jovem e belo ator que servia de inspiração para milhares de fãs, apareceu fumando no clássico 'Juventude Transviada' (1955). Olhe a foto e pense: quem, na época, não acharia um charme?

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A bela Audrey Hepburn com sua piteira marcou época - um gesto hoje condenável.

Domínio público

Humphrey, um dos maiores atores da história, desperdiçou boa parte da vida em nome do vício. Ele fumava não apenas nos filmes, mas na vida real. E fumou tanto que o câncer o matou cedo, aos 57 anos.

Divulgação O Falcão Maltês

Humphrey Bogart, no clássico 'Casablanca', interpreta o charmoso Rick Blaine. Personagem tão cativante que divide o coração de Ilsa Lund (Ingrid Bergman). E em cenas atraentes, ele dava uma tragada no cigarro.

Divulgação Humphrey Bogart Casablanca

Bette Davis foi uma das atrizes que mais vezes apareceu na tela com um cigarro nas mãos. Era um companheiro quase permanente.

Divulgação

O cigarro era até mesmo um instrumento de sedução, como nesta cena de 'Now Voyager' (1942), em que o galã Paul Henreid acende o cigarro de Bette Davis, ambos num clima de sensualidade.

Divulgação Now Voyager

Bette Davis foi uma das atrizes que mais vezes apareceu na tela com um cigarro nas mãos. Era um companheiro quase permanente.

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O cigarro era até mesmo um instrumento de sedução, como nesta cena de 'Now Voyager' (1942), em que o galã Paul Henreid acende o cigarro de Bette Davis, ambos num clima de sensualidade.

Divulgação Now Voyager

Marlene Dietrich foi outra, quase sempre com um cigarro na boca na personagem.

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Aqui é o oposto. A mulher é que acende o cigarro do homem. Clark Gable, símbolo sexual de sua geração, dá aquela olhada em Joan Crawford com o cigarro a postos.

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A atriz chegou a fazer propaganda de cigarro. No cartaz, ela aparece sofisticada, maquiada, com cabelos alinhados, vestido de gala, e uma piteira. A propaganda diz que o Lucky Strike é mais brando que outros.

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Marlene Dietrich foi outra, quase sempre com um cigarro na boca na personagem.

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Os filmes de faroeste também não largavam o cigarro. Clint Eastwood, um dos ícones do western americano, desejado pelas moças e por rapazes em sua época de herói, a todo instante tinha um cigarro na boca.

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A atriz chegou a fazer propaganda de cigarro. No cartaz, ela aparece sofisticada, maquiada, com cabelos alinhados, vestido de gala, e uma piteira. A propaganda diz que o Lucky Strike é mais brando que outros.

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John Wayne e Gary Cooper chegavam a receber dinheiro de fabricantes de cigarro para promover o produto nos filmes. Ambos morreram de câncer. Na foto, propaganda da marca Camel feita por John Wayne.

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Os filmes de faroeste também não largavam o cigarro. Clint Eastwood, um dos ícones do western americano, desejado pelas moças e por rapazes em sua época de herói, a todo instante tinha um cigarro na boca.

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John Wayne e Gary Cooper chegavam a receber dinheiro de fabricantes de cigarro para promover o produto nos filmes. Ambos morreram de câncer. Na foto, propaganda da marca Camel feita por John Wayne.

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Tanto que o cartaz promocional do filme Coco Chanel foi vetado, em 2009, na publicidade na França, pois tem Audrey Tautou segurando um cigarro - o que foi considerado uma propaganda de cigarro (proibida no país).

divulgação

Hoje, o apelo pelo cigarro já foi bastante reduzido. O cinema parou de glamourizar o fumo. Não há mais propaganda de cigarro. E os alertas são explícitos nas embalagens numa tentativa de dissuasão.

Gerd Altmann pixabay

Tanto que o cartaz promocional do filme Coco Chanel foi vetado, em 2009, na publicidade na França, pois tem Audrey Tautou segurando um cigarro - o que foi considerado uma propaganda de cigarro (proibida no país).

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Hoje, o apelo pelo cigarro já foi bastante reduzido. O cinema parou de glamourizar o fumo. Não há mais propaganda de cigarro. E os alertas são explícitos nas embalagens numa tentativa de dissuasão.

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