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Homem morre após tentativa de atentado ao prédio do STF


Momentos de tensão marcaram a noite desta quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, após registros de explosões seguidas da morte de um homem em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por Flipar
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Instantes antes da explosão que provocou a morte do homem, outros estrondos foram ouvidos em um carro que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Segundo as investigações, o veículo estava no nome de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, o homem morto é o dono do carro.

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Conhecido como 'Tiu França', Francisco Wanderley Luiz concorreu ao cargo de vereador pelo partido PL nas eleições municipais de Santa Catarina em 2020, mas não conseguiu se eleger.

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O incidente levou à suspensão temporária das atividades no STF e na Câmara e ao fechamento do Senado.

Vismar Ravagnani - Flickr

Segundo uma apuração da TV Globo, Francisco estava morando em uma casa alugada em Ceilândia, região que fica a 30 km da Praça dos Três Poderes.

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A polícia informou que foram achados artefatos explosivos na residência semelhantes aos utilizados em frente ao STF.

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Segundo o relato de um vigilante, o homem teria tentado entrar no prédio do STF e chegou a arremessar explosivos em direção ao edifício. Depois, ele deitou no chão e acionou um novo explosivo que estava acoplado em seu corpo.

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Fundado em 1890, ainda durante o período de transição para a República, o Supremo Tribunal Federal (STF) é a mais alta corte do sistema judiciário brasileiro e desempenha um papel central na interpretação e garantia da Constituição Federal.

Agência Brasil

Em sua base, o STF foi instituído com a missão de ser o guardião da Constituição e de assegurar que as leis brasileiras estivessem de acordo com os princípios e direitos fundamentais estabelecidos pelo documento.

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Ao longo de sua história, o Supremo Tribunal Federal esteve envolvido em decisões marcantes que moldaram a sociedade brasileira.

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Durante o regime militar (1964-1985), por exemplo, o STF enfrentou restrições em sua atuação, mas também resistiu em alguns casos, se posicionando em defesa da ordem constitucional e dos direitos básicos.

Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com a redemocratização e a promulgação da Constituição de 1988, o papel do STF foi ampliado, assumindo uma posição mais ativa no que se refere à fiscalização dos poderes executivo e legislativo.

Leandro Ciuffo wikimedia commons

Na prática, o STF passou a desempenhar um papel fundamental no equilíbrio entre esses poderes e na proteção dos direitos civis.

Wikimedia Commons Thiago Melo

Atualmente, o STF é composto por 11 ministros, nomeados pelo presidente da República e aprovados pelo Senado.

Carlos Moura/SCO/STF

As decisões do Tribunal têm impacto direto na vida dos brasileiros, pois abordam temas de grande relevância social, como direitos trabalhistas, minorias, liberdade de expressão e políticas públicas.

Ramon Buçard Unsplash

Nos últimos anos, STF também tem enfrentado uma série de desafios e críticas, principalmente por conta de uma maior politização da sociedade brasileira.

Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em 8 de janeiro de 2023, milhares de manifestantes, instigados por discursos de ódio e desinformação, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF em um dos episódios mais sombrios da história recente do Brasil.

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Apesar disso, o órgão continua sendo um pilar fundamental na defesa dos valores democráticos e dos direitos essenciais dos cidadãos. Relembre algumas decisões históricas do STF!

Reprodução TV

Ação que reconheceu a união homoafetiva (2011): Em 2011, o STF reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar, garantindo aos casais homoafetivos os mesmos direitos que os casais heterossexuais.

flickr - Ric?rdo

Lei Maria da Penha (2012): O STF confirmou a constitucionalidade da Lei Maria da Penha, de 2006, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica contra as mulheres.

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Ficha Limpa (2012): A Lei da Ficha Limpa, aprovada em 2010, estabeleceu que políticos condenados por órgãos colegiados ou que renunciassem para evitar a cassação seriam inelegíveis por oito anos.

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Prisão Após Segunda Instância (2016 e 2019): Em 2016, o STF decidiu que a prisão após condenação em segunda instância era constitucional.

flickr - Leandro Ciuffo

No entanto, essa decisão foi revista em 2019, quando o STF determinou que um réu só poderia ser preso após o trânsito em julgado, ou seja, quando não houvesse mais possibilidade de recurso.

flickr - A C Moraes

A decisão afetou diversos casos de corrupção e teve grande repercussão na Operação Lava Jato (2014-2021), por exemplo.

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