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Perícia faz novas descobertas sobre execução de homem no aeroporto de Guarulhos


O caso do empresário e delator do PCC assassinado no aeroporto de Guarulhos , em São Paulo, no dia 8/11, ganhou novos desdobramentos no dia 10.

Por Flipar
Arquivo pessoal

Segundo um relatório da Polícia Civil, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto com 10 tiros.

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Imagens das câmeras de segurança mostram o empresário andando pela calçada e atravessando a faixa de pedestres, quando é surpreendido pelo ataque coordenado.

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Dois homens chegaram em um carro preto, dispararam contra Vinicius e fugiram antes que pudessem ser identificados. Toda a ação levou cerca de 15 segundos.

reprodução/tv globo

O homem foi atingido em plena luz do dia, por volta das 16h, ao sair da área de desembarque do Terminal 2. O boletim de ocorrência registrou pelo menos 29 disparos de calibres variados, dos quais 10 atingiram a vítima.

reprodução/redes sociais

A polícia apreendeu duas armas, um fuzil e uma pistola, encontradas perto do local onde o carro dos suspeitos foi abandonado, a pouco mais de 7 km do aeroporto.

montagem/divulgação

Além da execução do empresário, outras três pessoas ficaram feridas, incluindo dois motoristas de aplicativo e uma mulher que estava na calçada do aeroporto no momento dos disparos.

reprodução/redes sociais

Até esta segunda-feira (11/11), a perícia ainda não havia confirmado se essas armas encontradas foram de fato utilizadas no crime.

reprodução/cnn brasil

O empresário estava sob investigação por ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Em março, ele firmou um acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), comprometendo-se a revelar esquemas de lavagem de dinheiro da facção.

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Em seus depoimentos, Vinicius chegou a acusar um delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de exigir suborno para não envolvê-lo no assassinato de Anselmo Santa, conhecido como 'Cara Preta', membro do PCC.

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Tanto Cara Preta quanto Antônio Corona Neto, conhecido como 'Sem Sangue', foram assassinados em 27/12/21. Vinicius Gritzbach (foto) era réu pelos dois homicídios.

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O empresário também deu informações que resultaram na prisão de dois policiais civis que atuavam no Departamento de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

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O Ministério Público de São Paulo alegou que, embora tenha oferecido segurança ao empresário em várias ocasiões, ele teria recusado todas as vezes.

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Em vez disso, Vinicius contratou quatro policiais militares para fazer sua segurança particular, mas nenhum deles estava com o empresário no momento da sua morte.

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De acordo com o depoimento de dois dos seguranças, um dos veículos que seria usado para buscar Gritzbach e sua namorada no aeroporto apresentou um defeito na ignição — o casal voltava de uma viagem a Maceió.

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Os policiais também disseram que o outro carro, por estar com quatro ocupantes, precisou retornar para deixar um deles em um posto de combustível.

reprodução/tv globo

Essa versão é questionada pelos investigadores, e uma das linhas de apuração do DHPP sugere que os seguranças possam ter deixado de ir de propósito.

reprodução/tv globo

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