Os fundadores da banda, Amy Lee e Ben Moody, se conheceram em meados de 1994, durante um acampamento de verão para jovens cristãos em Little Rock, Arkansas.
Ben, com 14 anos, estava no ginásio assistindo a uma partida de basquete, quando ouviu o som da introdução de piano de 'I’d Do Anything For Love', de Meat Loaf. Ele tomou um susto quando percebeu que havia uma menina tocando do outro lado da quadra.
'Vindo daquele pequeno acampamento estava uma das mais belas e poderosas vozes que eu já tinha ouvido. Então eu, de alguma forma, a convenci de tocar com mais ninguém e resolvemos formar uma banda', contou Moody.
O início foi bem difícil. Sem dinheiro para pagar integrantes, a única coisa que faziam era compor. Eles até se consideravam 'almas gêmeas' nesse quesito, embora compusessem sempre separados e sozinhos.
Nessa época a banda cogitou diversos nomes: Childish Intentions, Stricken, Halo Machine e For The Fallen.
As primeiras músicas a serem gravadas, já sob o nome Evanescence, foram 'Solitude', 'Understanding', 'Give Unto Me' e 'My Immortal'.
Amy e Ben nutriam, naquele momento, uma espécie de competição amigável de baladas, a qual, segundo Ben, Amy ganhou com 'Give Unto Me'. Formavam um som único, que muitas vezes foi chamado de Gothic Rock.
O Evanescence EP foi lançado em dezembro de 1998, durante o primeiro show feito pela banda no pub Vino’s. Naquela ocasião todas as 100 cópias do CD-R foram vendidas.
Mesmo com a negatividade de muitos que não acreditavam em seu potencial, eles não desistiram e, em agosto de 1999, lançaram seu segundo EP: 'Sound Asleep' EP ou 'Whisper EP', como também é conhecido.
Após terem assinado contrato com a Wind-Up Records, chega ao cinema o grande hit que anunciaria o Evanescence para o mundo, em 14 de fevereiro de 2003.
'Bring Me To Life', através do filme 'Demolidor – O Homem Sem Medo', e assim cai nas graças do público do rock. A faixa pertence ao álbum lançado em quatro de março de 2003, Fallen.
O primeiro álbum oficial é um trabalho emocional, suave, de potencial irrefutável, guiado pelo vocal celestial de Amy Lee.
O primeiro grande single ainda contou com a presença de do roqueiro Paul McCoy, do 12 Stones (banda grunge), da mesma gravadora.
Na época, chegaram a cogitar que Mike Shinoda fizesse o rap da canção, já que a banda Linkin Park estava gravando o álbum 'Meteora' no mesmo estúdio.
Quanto às suas letras, o Evanescence explora o dark, temas introspectivos do amor, desespero, e falta de esperança. Mas o grupo insiste que a mensagem fundamental é positiva.
Hoje, Fallen acumula mais de 17 milhões de cópias vendidas. Todo esse sucesso garantiu ao Evanescence, em 2004, o Grammy de melhor artista revelação e melhor música de hard rock ('Bring me to Life', junto com McCoy).
A banda fez sua estreia no Brasil em 2004 durante uma turnê que destacou seu álbum Fallen. Os shows no país foram marcados por apresentações intensas em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde a banda conquistou o público.
Desde então, o grupo retornou ao Brasil em várias ocasiões, incluindo apresentações em festivais e turnês, como o Rock in Rio em 2011, no Rio de Janeiro. Essa foi a primeira vez que o grupo se apresentou no famoso festival brasileiro.
A banda voltou ao Brasil em 2012 para uma turnê que incluiu apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro, em suporte ao álbum Evanescence.
Além dessas datas, a banda também retornou ao país em 2018, quando se apresentou novamente no Rock in Rio.
Sob a liderança de Amy Lee, Evanescence encanta com sua fusão distinta de gothic rock e emoção profunda. A voz incomparável de Amy e as letras impactantes garantiram à banda, assim, um lugar duradouro e influente na música.