O animal, que tinha quase 700 mil seguidores no Instagram, foi sacrificado no último dia 1/11/24, em Nova York, nos Estados Unidos.
A apreensão aconteceu após vizinhos denunciarem que Peanut, o esquilo, e Fred, um guaxinim, estavam sob a posse de Mark Longo — ele é responsável pelo santuário 'P’Nuts Freedom Farm', focado no cuidado de cavalos na zona rural de Nova York.
Segundo o Departamento de Conservação Ambiental (DEC), o homem não tinha permissão para manter animais silvestres em casa, o que levou à apreensão.
A exemplo do Brasil, em Nova York é proibido ter animais silvestres como pets sem a devida licença.
Durante a captura do animal, feita no dia 30/10, o esquilo mordeu um oficial do DEC, o que acabou levando à necessidade de eutanásia dos dois animais por suspeita de raiva.
Não foram divulgadas informações sobre sintomas, e o DEC não esclareceu por que foi feita a eutanásia e não um teste.
No Instagram, seguidores lamentaram a morte e criticaram a ação, enquanto um abaixo-assinado no Change.org pedindo justiça para Peanut alcançou mais de 38 mil assinaturas.
Nesta segunda-feira (4/11), dez escritórios do DEC chegaram a receber ameaças de bomba por conta de toda a controvérsia envolvendo o caso.
Esquilos são pequenos mamíferos pertencentes à família Sciuridae, que inclui também marmotas e cães-da-pradaria.
Com uma distribuição ampla por todo o mundo — exceto na Austrália e na Antártida —, esses animais fascinantes conquistam o coração de muitas pessoas por sua aparência amigável.
Existem cerca de 200 espécies de esquilos, distribuídas principalmente em três grupos: os esquilos de árvore, os esquilos terrestres e os esquilos voadores.
Eles habitam diversas regiões do mundo, desde florestas densas até áreas urbanas, adaptando-se com facilidade a muitos ambientes.
Com corpos esguios e ágeis, os esquilos são conhecidos pela cauda espessa e peluda, que os ajuda a se equilibrar em galhos e a manter a temperatura corporal, especialmente em climas frios.
Em termos de comportamento, os esquilos são muito ativos e passam grande parte do dia buscando alimentos, que incluem nozes, sementes, frutas e, ocasionalmente, pequenos insetos.
Esquilos de árvore, por exemplo, são particularmente conhecidos pelo hábito de armazenar comida em vários locais para garantir seu sustento durante o inverno.
Muitos desses alimentos não recuperados acabam germinando, contribuindo para a dispersão de plantas e a regeneração de florestas.
Os dentes incisivos dos esquilos crescem continuamente, obrigando-os a roer frequentemente para mantê-los desgastados.
Em áreas urbanas, os esquilos aprenderam a se adaptar aos jardins e parques, muitas vezes interagindo com humanos que os alimentam.
No entanto, é recomendável evitar oferecer alimentos inadequados, como pão ou alimentos processados, pois podem prejudicar a saúde desses animais.
Por roerem quase tudo que encontram pela frente, por vezes os esquilos acabam danificando cabos elétricos e causando quedas de luz em alguns lugares dos EUA.
A destruição de habitats é uma das principais ameaças aos esquilos. Em algumas regiões, eles são caçados por sua pele e até carne.