Conhecida com Carito, a esportista costumava saltar desde 2013. O paraquedas falhou e ela acionou o reserva, mas ele abriu com um problema chamado twist que dificulta a sustentabilidade. Ela foi perdendo altitude rapidamente até cair.
Carolina caiu na rua Alzira Agostinho Atalla, na Vila dos Ipês e foi socorrida, mas não resistiu. A polícia investiga o caso.
Boituva é o principal destino para paraquedismo no Brasil, atraindo aventureiros para saltos e treinamentos no Centro Nacional de Paraquedismo, um dos maiores da América Latina. Oferecendo saltos tandem (duplos) e cursos de formação, a cidade recebe visitantes do país e do mundo.
A história do paraquedismo começa no século 18. E noricias de acidentes não são comuns. No dia 22/10/1797, o engenheiro francês André-Jacques Garnerin realizou o primeiro salto de paraquedas bem-sucedido da história, em Paris, na França. Com isso, o Flipar traz a história dessa atividade e a evolução do dispositivo, que se transformou em esporte e também esteve presente na área militar.
Na ocasião, Garnerin saltou de uma altura de aproximadamente mil metros e desceu sobre o Parque de Monceau utilizando um paraquedas feito de seda, sem armação rígida.
Esse feito foi testemunhado por uma multidão, que se atraiu pela inovação e o risco salto. O paraquedas utilizado por Garnerin era composto por uma cúpula de seda de aproximadamente sete metros de diâmetro, presa a um cesto. Então, a descida foi instável e o objeto balançou de forma intensa durante o trajeto.
Desse modo, o salto representou um marco na história da aviação e dos esportes aéreos. Afinal, Garnerin desceu sem nenhum dispositivo de segurança adicional, algo inédito para a época.
Mesmo assim, o engenheiro pousou em segurança, o que causou espanto e trouxe viabilidade para a sua invenção. Ele, portanto, foi reconhecido como um dos pioneiros dessa atividade.
A partir disso, Garnerin continuou a expandir os limites dos saltos de paraquedas. Ele se tornou conhecido por seus voos de balão e experimentos com paraquedas em diferentes situações.
Vale destacar que, em 1803, entre os dias 3 e 4 de outubro, ele fez um voo de balão de Paris até Clausen, que cobriu uma distância de cerca de 395 quilômetros.
Jeanne-Geneviève Garnerin, mulher de André-Jacques, foi a primeira mulher a realizar um salto de paraquedas. Inspirada pelo trabalho do marido, ela seguiu seus passos e participou ativamente das experiências com o dispositivo.
Isso mostra as contribuições da família Garnerin no desenvolvimento da atividade e no avanço dos esportes aéreos. As invenções do engenheiro ajudaram a pavimentar o uso de paraquedas como um dispositivo de segurança para aviadores.
Além disso, os esportes de paraquedismo se desenvolveram ao longo dos séculos seguintes. Entre eles, estão Freestyle, Skysurf, Wingsuit, Base jump e túnel de vento.
Paraquedas é um dispositivo que permite diminuir a velocidade de uma pessoa na atmosfera usando um arrasto que é criado. Normalmente, ele é feito de tecido leve e forte de nylon, originalmente de seda.
Os paraquedas são usados com uma variedade de cargas, incluindo as pessoas, alimentos, equipamentos, cápsulas espaciais e bombas.
De acordo com a história, o paraquedismo começou na China, há 2000 anos. A primeira tentativa foi a construção de um tipo de guarda-chuva que usavam para pular de torres e penhascos.
Em 852 d.C. em Córdova, na Andaluzia, um muçulmano chamado Armen Firman, construiu asas para planar, pulando de uma torre. Ele pousou com pequenos ferimentos, graças à sustentação que a sua asa lhe conseguiu dar.
O primeiro indício para o paraquedas verdadeiro vem do mundo ocidental e remonta ao período da Renascença. O projeto mais antigo aparece em um manuscrito anônimo da década de 1470, que mostra um homem livre pendurado segurando um quadro de barra transversal conectado a uma cobertura cónica.
Outros nomes como o do sábio Leonardo da Vinci, datado de 1485, também tentou tal voo e reproduzir a escala do paraquedas em uma proporção mais favorável para o peso do saltador.
O francês Louis-Sébastien Lenormand (1757-1839), em 1783, saltou de uma árvore com dois guarda-sóis, um em cada mão. No entanto, foi André-Jacques Garnerin (1796-1823) que marcou seu nome na história deste dispositivo.
O primeiro uso militar para o paraquedas foi para a utilização de detectores de artilharia amarrados em balões de observação na Primeira Guerra Mundial. A parte principal ia em um saco suspenso a partir do balão com o piloto vestindo apenas um cinto simples na cintura.
Com a formação de unidades especializadas em salto (paraquedistas), a Força Aérea de quase todos os países dispõe assim de uma possibilidade de colocar tropas no solo a partir do céu, possibilitando-as de serem transportadas mais rapidamente.
Com novas opções de utilização do paraquedismo, começaram a aparecer várias modalidades desportivas, e o paraquedas evoluiu em vários sentidos: de abertura automática (tipicamente para uso militar).
O paraquedas com abertura automática é preparado para ser engatilhado por um gancho que, amarrado a um cabo resistente, irá abrir depois do salto. Ele permite, assim, saltos de baixa altitude, já que o paraquedas é aberto quase que instantaneamente.
Após o fim da Segunda Guerra e com o avanço das tecnologias, os paraquedas sofreram evoluções e puderam trazer ainda mais segurança para os paraquedistas. Agora, elas contavam com o sistema de três argolas, o que garantia dirigibilidade e controle de voo.
Na década seguinte, surgiram os paraquedas de 9 células, que possibilitaram a invenção dos saltos duplos e novos métodos de queda livre. Com essa evolução, o paraquedismo deixou de ser um equipamento de uso militar para cair no gosto do grande público.
O parapente é um planador ultraleve flexível que evoluiu do paraquedas. Apesar dessa ideia ter pertencido inicialmente ao americano Barish, foram três franceses que iniciaram a modalidade em Mieussy. Parapente é a junção de 'Para' de paraquedistas com o termo 'pente', que em francês significa encosta