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História, cultura e beleza: Veja curiosidades sobre a Bolívia


No dia 6 de agosto de 1825, foi proclamada a independência da Bolívia. O país sul-americano, que foi colonizado pela Espanha, bebe da fonte da cultura Inca e apresenta pontos turísticos que chamam a atenção. Conheça fatos da história, arquitetura e belezas naturais de uma das nações vizinhas do Brasil.

Por Flipar
wikimedia commons Pete unseth

O Estado Plurinacional da Bolívia é um país da América do Sul, que faz fronteira com o Brasil ao norte e leste, Paraguai e Argentina ao sul, Chile e Peru ao oeste. Antes da colonização europeia, a região andina boliviana fazia parte do Império Inca (o maior da era pré-colombiana).

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No século XVI, o Império Espanhol invadiu e conquistou essa região. Durante a maior parte do período colonial, este território era chamado Alto Peru ou Charcas e encontrava-se sob a administração do Vice-Reino do Peru, que abrangia a maioria das colônias espanholas da América do Sul.

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O país viveu dezesseis anos de guerras que se seguiram antes do estabelecimento da república, instituída por Simón Bolívar, em 6 de agosto de 1825. Desde então, o país tem passado por períodos de instabilidade política, ditaduras e problemas econômicos.

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A Bolívia é uma república democrática, dividida em nove departamentos. Geograficamente, possui duas regiões distintas, o altiplano a oeste e as planícies do leste, cuja parte norte pertence à bacia Amazônica e a parte sul à bacia do Rio da Prata, da qual faz parte o Chaco boliviano.

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Dentre suas principais atividades econômicas, destacam-se a agricultura, silvicultura, pesca, mineração, e bens de produção. Entre eles, tecidos, vestimentas, metais refinados e petróleo refinado. A Bolívia é muito rica em minerais, especialmente em estanho.

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A população boliviana, estimada em 10 milhões de habitantes, é multiétnica, possuindo ameríndios, mestiços, europeus, asiáticos e africanos. A principal língua falada é o espanhol, embora o aimará e o quíchua também sejam comuns. Além delas, outras 34 línguas indígenas são oficiais.

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O território boliviano é habitado há mais de 12 mil anos. No local, foram formadas várias culturas, principalmente nos Andes. Dentre elas, destacam-se a cultura Tiwanaku e os reinos aymaras posteriores à expansão Wari. Estes reinos foram, por sua vez, anexados ao império Inca no século XIII.

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A conquista espanhola do império inca iniciou-se a partir de 1524 e foi concluída em 1533. O país se declarou independente em 6 de agosto de 1825. No ano seguinte, o libertador Simón Bolívar outorgou ao país a primeira constituição, que foi aprovada pelo congresso de Chuquisaca.

pexels Denis Linine

A cultura Tiwanaku se desenvolveu em torno do centro cerimonial homônimo próximo ao lago Titicaca. Posteriormente, a cultura inca estabeleceu um vasto império no século XV, pouco antes da chegada dos espanhóis.

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A Bolívia é um Estado secular e garante a liberdade de religião. A Constituição estabelece que: 'O Estado respeita e garante a liberdade de religião e de crenças espirituais, em concordância com sua visão de mundo. O Estado é independente da religião'

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O sítio arqueológico de Tiahuanaco é um dos principais pontos turísticos da Bolívia, sendo visitado por viajantes de todo o mundo. Está localizado na cidade de Tiahuanaco, conhecida como capital arqueológica do país, e fica no departamento de La Paz

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El Sol de Mañana é uma área de atividade geotérmica localizada a sudoeste da Bolívia. Administrativamente está localizado no município de San Pablo de Lípez na província de Sud Lípez no departamento de Potosí. Esta área é caracterizada por intensa atividade vulcânica (incluindo fumarolas e gêiseres).

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O lago Titicaca, situado na fronteira entre o Peru e a Bolívia, na Cordilheira dos Andes, é um dos maiores lagos da América do Sul e o curso d’água navegável mais alto do mundo. Considerado o local de origem dos incas, ele abriga várias ruínas.

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O Palacio Quemado (Palácio Queimado) é o nome popular da sede do governo da Bolívia, localizado na Praça Murillo, em La Paz. O palácio abriga os escritórios presidenciais e o gabinete do presidente. Seu nome recorda uma revolta ocorrida no século XIX, quando o edifício sofreu um incêndio.

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Salar de Uyuni, nos Andes, sudoeste da Bolívia, é o maior deserto de sal do mundo. Trata-se do legado de um lago pré-histórico que secou, deixando uma paisagem desértica de quase 11.000 km2 com sal branco e claro, formações rochosas e ilhas repletas de cactos.

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A Basílica Nossa Senhora de Copacabana está situada na cidade de Copacabana, na Bolívia. É onde se encontra a imagem da santa, padroeira do país sul-americano. A igreja foi construída no ano de 1550 em estilo renascentista e foi reconstruída entre 1610 e 1651.

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Laguna Verde é uma lagoa de água salgada alta andina na Bolívia , localizada na Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Abaroa, nas terras altas do departamento de Potosí. Possui cor verde esmeralda devido ao alto teor mineral de magnésio, carbonato de cálcio, chumbo e arsênico em suas águas.

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Isla del Sol é uma ilha no lago Titicaca, pertencente à Bolívia. O acesso é feito pela cidade de Copacabana (Bolívia) e tem área de 14,3 km². É uma ilha sagrada para os Incas, onde se encontravam os santuários das 'vírgenes del sol', dedicados ao Deus Sol.

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A Igreja e Convento de São Francisco situa-se na Plaza de San Francisco, no centro de La Paz, capital da Bolívia. Construída no século XVIII, é o principal monumento da época colonial na cidade.

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A Diablada é uma dança tradicional da Bolívia, criada em Oruro. Caracteriza-se pela máscara de demônio usada pelos dançarinos e a mistura de apresentações teatrais dos espanhóis e cerimônias religiosas andinas. Ela é dançada no Carnaval de Oruro, assim como no Chile e Peru.

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A Amazônia Boliviana é a parte do território localizada na Amazônia, sendo uma das grandes regiões ecológicas do país. Está localizada no grande grupo de planícies que inclui o Chaco boliviano. Ela é um contraste com os altos relevos do Altiplano dentro da cordilheira dos Andes que ocupam o oeste do país.

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No Projeto Multiuso Misicuni, a barragem desvia água do Rio Misicuni para o Vale de Cochabamba para diversos fins, incluindo o fornecimento de água para irrigação e uso municipal. Além disso, ela é associada a uma central hidroeléctrica de 80 MW.

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O Nevado Sajama é o monte mais alto da Bolívia, na Cordilheira dos Andes. Na maior parte das fontes, aparece como tendo 6.542 m , porém no trabalho mais recente teve sua altura corrigida para 6550m de altitude é um estratovulcão extinto que forma um cone isolado.

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O Parque Nacional Amboró (Área Natural de Gestão Integrada) é uma área protegida na Bolívia. Ela é uma das reservas do mundo com maior biodiversidade e está localizada no centro do país, a oeste do departamento de Santa Cruz .

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