Notícias

Filmes que impressionam pela tecnologia dos efeitos visuais


Por Flipar
reprodução abc news

Cameron chegou a estudar Física na Universidade do Estado da Califórnia, e depois migrou para estudos da língua inglesa e posteriormente filosofia, mas nunca completou nenhum curso e partiu para o mercado do entretenimento. Bom para o público, que ganhou um cineasta inquieto e inovador.

Gage Skidmore wikimedia commons

James Cameron tornou-se um diretor de cinema tão diferenciado que é dele a franquia 'Avatar', que tem a maior bilheteria da história do cinema. E a cada lançamento, ele tenta surpreender com novidades.

Divulgação

O Filme “Avatar: O Caminho da Água” provocou uma onda de comentários sobre o seu elevado grau de tecnologia quando chegou aos cinemas brasileiros em dezembro de 2022

Divulgação

Um dos motivos para tanta repercussão foi um aspecto tecnológico do filme que causou náuseas e dores de cabeça em alguns espectadores.

Reprodução

O professor de neurologia da USP, Alan Luiz Eckeli, explicou na ocasião que o fato de o filme ter sido gravado em 48 frames por segundo (fps) deu uma sensação maior de fluidez nas imagens. Os olhos humanos costumam captar os movimentos em 24fps.

Reprodução

As dores de cabeça seriam um sintoma desse estranhamento, que se soma ainda aos estímulos sonoros e visuais, as cores vivas e o 3D. Fato é que esse efeito só ocorre em pessoas com hipersensibilidade.

Reprodução

O que mais se ouve, na verdade, é que o filme do diretor James Cameron chegou mais uma vez com o objetivo de causar impacto no que diz respeito aos efeitos visuais no cinema.

Wikimedia Commons Angela George

“Avatar: O Caminho da Água” seguiu os passos do primeiro filme, lançado em 2009, que revolucionou com a tecnologia de captura de movimentos e um 3D deslumbrante!

Divulgação

Mas, assim como “Avatar”, outros filmes também foram essenciais para a evolução dos efeitos visuais no cinema ao longo das décadas. Veja quais!

Tima Miroshnichenko por Pexels

“O Exterminador do Futuro 2” (1991): Foi a primeira vez que um ser com expressão e movimentos complexos foi criado totalmente por um computador no cinema.

Reprodução / Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final

O vilão do filme, o androide “T-1000”, assumia a forma de metal líquido em diversas cenas do longa e deixou os espectadores impactados com a qualidade dos efeitos na época.

Reprodução / Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final

De quebra, ele ainda se tornou um dos vilões mais marcantes da história do cinema em um filme grandioso até hoje! Ah, sabe quem foi o diretor deste filme? Ele de novo, James Cameron!

Reprodução / Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final

“Jurassic Park” (1993): Outro diretor muito citado quando o assunto é revolução no cinema é Steven Spielberg. Ele e sua equipe levaram cerca de um ano e meio só para criar os dinossauros do filme, que combinavam bonecos mecânicos e efeitos digitais.

Reprodução

Os efeitos foram tão impressionantes para a época que muita gente acreditava estar vendo dinossauros de verdade!

Divulgação

Em 1975, Spielberg já tinha dado seu toque de genialidade em “Tubarão”. Em uma época em que praticamente não se tinha tecnologia suficiente para criar o animal digitalmente, o diretor fez uso de um boneco mecatrônico que deu muito certo.

Divulgação

“Forrest Gump” (1994): Outro filme lembrado quando o assunto é revolução tecnológica é “Forrest Gump: O Contador de Histórias”. A inserção digital do personagem de Tom Hanks em diversos momentos da história é considerado um marco até hoje!

Reprodução / Forrest Gump: o contador de histórias

“Toy Story” (1995): O primeiro filme dos estúdios Pixar também representa um marco para a sétima arte. Isso porque foi a primeira animação totalmente em 3D da história do cinema!

Reprodução / Toy Story

Até então, as animações eram feitas apenas com a técnica 2D para criar os personagens e os cenários.

Reprodução / Branca de neve

“Matrix” (1999): O filme foi tão marcante ao introduzir – e popularizar – a técnica do 'bullet time' que várias outras obras que vieram depois replicaram o efeito.

Reprodução

Trilogia “O Senhor dos Anéis” (2001-2003): A saga do anel foi um grande marco na história do cinema por ajudar a popularizar a tecnologia de captura de movimentos, que dá mais expressividade e movimentos realistas aos personagens.

Reprodução

Na ocasião, o ator Andy Serkis ficou conhecido por dar vida a 'Gollum'.

Reprodução

Anos mais tarde, o ator voltaria a brilhar por conta dessa técnica no papel de Caesar, na trilogia mais recente de “O Planeta dos Macacos” (2011-2017).

Reprodução

Outro exemplo de bom uso da captura de movimentos foi em “Vingadores: Guerra Infinita” (2018). O vilão Thanos foi interpretado pelo ator Josh Brolin, mas sua aparência é totalmente criada por meios digitais.

Wikimedia Commons / reprodução

“Avatar” (2009): Mas foi James Cameron quem levou a tecnologia a um patamar nunca antes atingido com o primeiro “Avatar”. As expressões impressionantes e a movimentação ultrarrealista dos Na’vi impressionou o mundo todo na época!

reprodução

“Velozes e Furiosos 7” (2015): A tecnologia de rejuvenescimento digital já tinha sido vista antes em outros filmes, mas aqui ela atingiu um novo degrau quando recriou o ator Paul Walker – que havia falecido anos antes – inteiramente por computação.

reprodução

Depois disso outros filmes repetiram a dose, como quando recriaram digitalmente parte das cenas com a atriz Carrie Fisher em “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019) – a atriz havia morrido em 2016.

Reprodução

Veja Mais