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Bartender cria drink de cachorro-quente e viraliza nos Estados Unidos


Por Flipar
- Reprodução Redes Sociais

O daiquiri é um clássico da coquetelaria, levando ingredientes como rum e suco de limão, sendo uma das bebidas mais pedidas do menu. No entanto, a ‘nova invenção’ do restaurante mediterrâneo Cira viralizou rapidamente nas redes sociais.

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A bebida tem ingredientes básicos de coquetéis como suco de limão e óleo de tomate, combinados com xarope de mostarda, licor de raiz de aipo e salsicha.

Imagem (ilustrativa) de Renee Comet wikimedia commons

'A mistura permite que as pessoas comam o cachorro quente e bebam os acompanhamentos”, afirmou McCourt ao Block Club Chicago. O coquetel é batido, coado e servido com uma mini guarnição de cachorro-quente.

Imagem de Billal Bappy por Pixabay

“Eu realmente não queria fazer isso, porque eu simplesmente não achava que seria apetitoso. Pensei em colocar tudo que vai no cachorro quente de Chicago em um copo”, disse a bartender.

Youtube/Nandu Andrade

O coquetel inspirado em cachorro quente viralizou nas redes sociais após publicação de Matthew Dominick, primo de McCourt. A bartender fez a criação depois de um pedido do primo, que é criador de uma plataforma de comida chamada “Yucking” no TikTok e no YouTube.

Youtube/Receitas da Bruna

O cachorro-quente (hot dog) é uma comida típica dos Estados Unidos em que se coloca salsicha dentro de um pão sovado. Por lá, o preparo é com molho agridoce, picles à base de pepino, mostarda e ketchup. No Brasil, esse sanduíche também é muito popular, sendo vendido também em barraquinhas e presente em festas infantis.

Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

A forma de se fazer o cachorro-quente depende da região do Brasil, visto que em São Paulo, se utiliza purê de batata, enquanto no Rio de Janeiro, usa-se ovo de codorna. Já em solo mineiro, o prato é servido com milho verde e batata palha, enquanto, na Paraíba, é feito com carne moída e/ou frango desfiado, com carne moída e verdura picada.

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Em Santa Catarina, especialmente durante a realização da Oktoberfest, na cidade de Blumenau, além dos ingredientes tradicionais, acrescenta-se o chucrute (conserva de repolho fermentado típico da culinária germânica). Além disso, o cliente também pode trocar a tradicional salsicha por linguiça.

Thomas pixabay

Em geral, acompanha-se o cachorro-quente com maionese, ketchup, mostarda, molhos à base de tomate, pimentão e cebola. Além de batata palha, salpicão, maionese caseira, maionese temperada, tomate, beterraba, pepino, ervilha, milho, purê de batata, toucinho, requeijão, farofa, entre outros.

Youtube/ Larica Vegana

Existem três teorias sobre o surgimento desse peculiar sanduíche. A primeira delas acredita que um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha, resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome da raça de seu cachorro: Dachshund.

Wikimedia Commons

Na segunda teoria, um imigrante alemão, Charles Feltman, levou essa salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.

Wikimedia Commons/Domínio Público

Em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsicha quente criou uma maneira de os seus fregueses não queimarem a mão. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luva de algodão. Só que os clientes se esqueciam de devolvê-las. e seu cunhado sugeriu que o salsicheiro começasse a usar pão.

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No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, lançou o cachorro-quente em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval 'Cachorro-Quente'.

Instagram @poetaviniciusdemoraes

Apesar da popularidade do cachorro-quente, a salsicha, ingrediente principal, tem um consumo bastante controverso. Afinal, o alimento industrializado contém grandes quantidades de gorduras, conservantes, aditivos, sódio e colesterol.

Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

'A salsicha é um ultraprocessado, mas fornece uma grande quantidade de proteínas. Isso pode contribuir para reduzir a desnutrição calórica.', destacou Paulo Henkin, nutrólogo e diretor da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).

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No entanto, é importante lembrar que é preciso consumir com moderação e este alimento deve fazer parte de uma dieta equilibrada para não ser prejudicial ao organismo', completou ao portal UOL.

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Atualmente, há diversos tipos de salsichas disponíveis no mercado brasileiro. Assim, é possível encontrar as que são produzidas com carne bovina, suína ou de frango. Elas costumam ser feitas daquela carne que sobra e fica presa no osso do animal e também de miúdos moídos.

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No entanto, os conservantes e aditivos são incorporados na salsicha para garantir seu aspecto, textura, sabor e cor e prejudiciais à saúde. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), consumir cerca de 50 g de carne processada diariamente já é arriscado para a saúde.

Imagem de Werner Weisser por Pixabay

Consumir salsicha regularmente, com outros ultra processados, como mortadela, linguiça, hambúrguer e frango empanado (nuggets), aumenta o risco de diversas doenças e compromete a saúde.

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Um dos problemas é o aumento do risco de câncer. Segundo o estudo divulgado no periódico American Journal of Preventive Medicine, o consumo de ultra processados está relacionado à morte prematura de 57 mil pessoas por ano no Brasil.

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Entre os principais riscos à saúde estão: Diabetes, Obesidade, Doenças cardiovasculares, Hipertensão, Depressão e distúrbios do humor, Síndrome metabólica, Asma e AVC.

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Esses problemas podem acontecer, pois as carnes processadas possuem grandes quantidades de compostos químicos que são adicionados na sua produção (nitritos e nitratos).

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Por fim, esses compostos químicos podem alterar o DNA do organismo, que fica mais propenso a doenças, como o câncer. No entanto, as de frango e as versões lights são consideradas um pouco mais saudáveis.

Imagem de ???????? ???????? por Pixabay

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