O daiquiri é um clássico da coquetelaria, levando ingredientes como rum e suco de limão, sendo uma das bebidas mais pedidas do menu. No entanto, a ‘nova invenção’ do restaurante mediterrâneo Cira viralizou rapidamente nas redes sociais.
A bebida tem ingredientes básicos de coquetéis como suco de limão e óleo de tomate, combinados com xarope de mostarda, licor de raiz de aipo e salsicha.
'A mistura permite que as pessoas comam o cachorro quente e bebam os acompanhamentos”, afirmou McCourt ao Block Club Chicago. O coquetel é batido, coado e servido com uma mini guarnição de cachorro-quente.
“Eu realmente não queria fazer isso, porque eu simplesmente não achava que seria apetitoso. Pensei em colocar tudo que vai no cachorro quente de Chicago em um copo”, disse a bartender.
O coquetel inspirado em cachorro quente viralizou nas redes sociais após publicação de Matthew Dominick, primo de McCourt. A bartender fez a criação depois de um pedido do primo, que é criador de uma plataforma de comida chamada “Yucking” no TikTok e no YouTube.
O cachorro-quente (hot dog) é uma comida típica dos Estados Unidos em que se coloca salsicha dentro de um pão sovado. Por lá, o preparo é com molho agridoce, picles à base de pepino, mostarda e ketchup. No Brasil, esse sanduíche também é muito popular, sendo vendido também em barraquinhas e presente em festas infantis.
A forma de se fazer o cachorro-quente depende da região do Brasil, visto que em São Paulo, se utiliza purê de batata, enquanto no Rio de Janeiro, usa-se ovo de codorna. Já em solo mineiro, o prato é servido com milho verde e batata palha, enquanto, na Paraíba, é feito com carne moída e/ou frango desfiado, com carne moída e verdura picada.
Em Santa Catarina, especialmente durante a realização da Oktoberfest, na cidade de Blumenau, além dos ingredientes tradicionais, acrescenta-se o chucrute (conserva de repolho fermentado típico da culinária germânica). Além disso, o cliente também pode trocar a tradicional salsicha por linguiça.
Em geral, acompanha-se o cachorro-quente com maionese, ketchup, mostarda, molhos à base de tomate, pimentão e cebola. Além de batata palha, salpicão, maionese caseira, maionese temperada, tomate, beterraba, pepino, ervilha, milho, purê de batata, toucinho, requeijão, farofa, entre outros.
Existem três teorias sobre o surgimento desse peculiar sanduíche. A primeira delas acredita que um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha, resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome da raça de seu cachorro: Dachshund.
Na segunda teoria, um imigrante alemão, Charles Feltman, levou essa salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.
Em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsicha quente criou uma maneira de os seus fregueses não queimarem a mão. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luva de algodão. Só que os clientes se esqueciam de devolvê-las. e seu cunhado sugeriu que o salsicheiro começasse a usar pão.
No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, lançou o cachorro-quente em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval 'Cachorro-Quente'.
Apesar da popularidade do cachorro-quente, a salsicha, ingrediente principal, tem um consumo bastante controverso. Afinal, o alimento industrializado contém grandes quantidades de gorduras, conservantes, aditivos, sódio e colesterol.
'A salsicha é um ultraprocessado, mas fornece uma grande quantidade de proteínas. Isso pode contribuir para reduzir a desnutrição calórica.', destacou Paulo Henkin, nutrólogo e diretor da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).
No entanto, é importante lembrar que é preciso consumir com moderação e este alimento deve fazer parte de uma dieta equilibrada para não ser prejudicial ao organismo', completou ao portal UOL.
Atualmente, há diversos tipos de salsichas disponíveis no mercado brasileiro. Assim, é possível encontrar as que são produzidas com carne bovina, suína ou de frango. Elas costumam ser feitas daquela carne que sobra e fica presa no osso do animal e também de miúdos moídos.
No entanto, os conservantes e aditivos são incorporados na salsicha para garantir seu aspecto, textura, sabor e cor e prejudiciais à saúde. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), consumir cerca de 50 g de carne processada diariamente já é arriscado para a saúde.
Consumir salsicha regularmente, com outros ultra processados, como mortadela, linguiça, hambúrguer e frango empanado (nuggets), aumenta o risco de diversas doenças e compromete a saúde.
Um dos problemas é o aumento do risco de câncer. Segundo o estudo divulgado no periódico American Journal of Preventive Medicine, o consumo de ultra processados está relacionado à morte prematura de 57 mil pessoas por ano no Brasil.
Entre os principais riscos à saúde estão: Diabetes, Obesidade, Doenças cardiovasculares, Hipertensão, Depressão e distúrbios do humor, Síndrome metabólica, Asma e AVC.
Esses problemas podem acontecer, pois as carnes processadas possuem grandes quantidades de compostos químicos que são adicionados na sua produção (nitritos e nitratos).
Por fim, esses compostos químicos podem alterar o DNA do organismo, que fica mais propenso a doenças, como o câncer. No entanto, as de frango e as versões lights são consideradas um pouco mais saudáveis.