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Afinal: quantos países, como o Brasil, têm urnas eletrônicas?


Por Flipar
Joédson Alves/Agência Brasil

Vamos desmistificar essa informação e entender melhor, então, o cenário das urnas eletrônicas no contexto global, mas, especialmente, brasileiro.

Diogo Botelho - Flickr Domínio Público - Wikipédia Commons TSE - Flick

A afirmação de que apenas Venezuela, Cuba e Brasil utilizam urnas eletrônicas é, na verdade, um equívoco, como informa o site oficial da Justiça Brasileira.

TSE - Tribunal Superior Eleitoral - Flickr

Para começar, a situação em Cuba é bastante distinta: o país não adota urnas eletrônicas nas suas eleições. A votação ainda ocorre por meio de cédulas de papel, um método tradicional que não envolve a tecnologia eletrônica.

reprodução TV

A crença de que apenas esses três países usam urnas eletrônicas ignora a realidade de que, segundo o Instituto para Democracia e Assistência Eleitoral Internacional (Idea), pelo menos 46 nações ao redor do mundo utilizam algum tipo de sistema de votação eletrônico.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Segundo o Idea, seriam eles: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Suíça, Noruega, Bélgica, Áustria, Países Baixos, Finlândia, Estônia, Cingapura, Israel, Honduras, México, Venezuela, Cabo Verde, Costa Rica, Chile, Colômbia, Panamá, Filipinas, Indonésia, Malásia, Gana, Botsuana, África do Sul, Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Jamaica, Trinidad e Tobago, República Dominicana, Paraguai, Uruguai, Portugal, Suécia, Eslovênia, Letônia, Lituânia, Essuatíni e Barbad

Divulgação

É importante destacar que o uso da tecnologia no processo eleitoral é uma tendência crescente em diversas democracias ao redor do mundo.

Divulgação

Na Argentina, o sistema de votação ainda utiliza cédulas de papel. Durante as eleições, os eleitores recebem um conjunto de cédulas em que podem escolher seus candidatos.

reprodução youtube

Esse sistema é considerado tradicional e, embora tenha suas vantagens, como a possibilidade de auditoria mais direta, também enfrenta críticas em relação à agilidade e eficiência.

reprodução youtube

O processo pode ser mais demorado, especialmente em dias de alta demanda, resultando em filas longas e espera para os eleitores.

reprodução tv globo

Além disso, o risco de erros humanos durante a contagem das cédulas pode levar a inconsistências nos resultados.

reprodução tv globo

Especialistas sugerem que a adoção de tecnologias como a votação eletrônica poderia melhorar a agilidade e a segurança do processo, alinhando-se às tendências observadas em outras democracias.

Clauber Cleber Caetano/PR

A urna eletrônica utilizada no Brasil foi projetada e construída por brasileiros, levando em consideração as características e necessidades específicas do nosso país.

reprodução TV Globo

Isso significa que não há influência estrangeira no desenvolvimento do nosso sistema eleitoral, o que é um ponto fundamental para assegurar a integridade e a adequação das urnas às condições locais.

TRE - MT - Flickr

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o órgão responsável pelo desenvolvimento dos softwares que operam as urnas eletrônicas.

www.tre-rs.jus.br

O TSE tem se empenhado em garantir que a tecnologia utilizada seja não apenas segura, mas também acessível e eficaz.

www.tre-rs.jus.br

Introduzidas na década de 1990, elas foram projetadas para facilitar e agilizar o processo de votação.

www.tre-rs.jus.br

O sistema foi criado para promover a transparência e a confiança no processo eleitoral, aspectos essenciais para a manutenção da democracia.

TSE - Tribunal Superior Eleitoral - Flickr

As urnas são totalmente eletrônicas, permitindo que os eleitores registrem seus votos com um simples toque nos botões, eliminando a necessidade de cédulas de papel.

reprodução TV Globo

Um dos principais benefícios das urnas eletrônicas é a rapidez na apuração dos resultados. Após o fechamento das urnas, os dados são transmitidos em tempo real, permitindo que os resultados sejam divulgados poucas horas depois do término da votação.

TRE Paraná - Flickr

Esse modelo de votação tem recebido reconhecimento internacional e é visto como um passo importante na direção de eleições mais justas e transparentes no Brasil.

José Cruz/Agência Brasil

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