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Perdeu…para a Inteligência Artificial: Polícia prende foragidos com sistema de reconhecimento facial


Por Flipar
Divulgação SSP Bahia

O Reconhecimento Facial da SSP da Bahia achou 653 pessoas com mandados de prisão em 2024. No total, desde a implantação do sistema em 2019, a tecnologia avançada auxiliou na captura de 1.906 foragidos da Justiça.

Divulgação Vitor Barreto/SSP Bahia

O uso de câmeras de reconhecimento facial tem ajudado na prisão de suspeitos em algumas cidades do país. A polícia monta um centro de controle para receber as informações.

Reprodução TV Globo

E o sistema de inteligência artificial, então, compara os rostos que aparecem nas gravações com as fotos de fugitivos.

Reprodução TV Globo

No Rio de Janeiro, por exemplo, um sistema de reconhecimento facial abrange mais de 150 câmeras em diversos pontos da cidade. Dependendo do patrulhamento e da localização do fugitivo, o tempo entre a identificação e a abordagem pela polícia pode não passar de cinco minutos.

Reprodução TV Globo

O sistema é útil, inclusive, em épocas de grande movimento turístico. Em fevereiro de 2024, por exemplo, um homem foi preso pela Polícia Militar do Rio após 17 anos como foragido. As câmeras também ajudaram a polícia durante o réveillon.

Reprodução de vídeo G1

Os policiais em campo são avisados sempre que o índice de semelhança supera 90%. Por todo o país, onde o sistema é implantado, a polícia pode encontrar criminosos procurados por diversos crimes, como assassinatos, tráfico, furto e roubo à mão armada.

Reprodução TV Globo

A tecnologia de reconhecimento facial, baseada em Inteligência Artificial, é capaz de analisar 30 rostos simultaneamente, verificando, por cruzamento de dados, a identidade de uma pessoa.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

O sistema utiliza algoritmos e softwares de Inteligência Artificial para reconhecer padrões nos rostos. O primeiro passo é a identificação das características do usuário: pontos básicos, como olhos, nariz e boca.

rawpixel Freepik

São mais de 80 pontos nodais no rosto de uma pessoa: abertura dos olhos, distância entre eles, tamanho do nariz e da testa, contorno dos lábios e formato do queixo e orelhas, entre outros aspectos.

Teguhjati Pras por Pixabay

Essas características analógicas são convertidas em dados, que são armazenados em forma de algoritmos numa base de informações. Com isso, o rosto do usuário é transformado em uma fórmula matemática, que gera sua impressão facial.

Divulgação Intel

O sistema faz o cruzamento das informações entre a imagem que está sendo mostrada pelo usuário e as imagens digitais já armazenadas. E aponta o percentual de semelhança.

Freepik

Câmeras de reconhecimento facial são adequadas também em aeroportos. É cada vez mais comum encontrá-las em terminais pelo mundo.

Divulgação

Os agentes podem, inclusive, usar seus smartphones para comparar a imagem da pessoa filmada com seu banco de dados de foragidos da justiça com mandados de prisão em aberto.

Pexels por Pixabay

Além disso, pessoas desaparecidas que tiverem suas fotos em banco de dados também podem ser encontradas pela detecção de sua imagem em espaços públicos.

Imagem dePixabay

Curiosamente, o reconhecimento facial pode ser feito até mesmo se a pessoa estiver em meio à multidão.

Instagram @blocosdecarnavalderua

Além de localização de pessoas, o sistema também pode ser usado de outras maneira. Por exemplo, para desbloqueio de telefones, se o usuário preferir esse esquema no lugar das tradicionais senhas.

Reprodução TV

Neste caso, o aplicativo do banco pede uma selfie para operações bancárias via celular. A operação só é concluída depois que o correntista posicionar o telefone diante do rosto e o sistema faz a identificação.

Freepik

Com isso, o reconhecimento facial tem sido importante instrumento de combate a fraudes financeiras e a negociações ilegais.

Freepik

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados protege os dados biométricos das pessoas, regulando o uso da tecnologia para evitar invasão de privacidade.

Reprodução TV Globo

Em maio de 2021, a empresa ViaQuatro, administradora da linha 4 do metrô de São Paulo, foi condenada a pagar R$ 100 mil por captar imagens e informações dos passageiros sem seu consentimento.

Wilfredor wikimedia commons

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