Raça encontrada em algumas pequenas propriedades pelo Brasil, tem como característica que mais chama a atenção o tamanho dos galos.
Os galos costumam medir de 1,05 metro até assombrosos 1,31. Algumas galinhas podem superar também os 1,05 metro, segundo publicações especializadas.
'A gente adquiriu ovos das aves pela internet e eu também comprei aves de outros criadores' contou ao portal G1 Leonardo Pontini, de Vargem Alta, no Sul do Espírito Santo. Ele cria aves da espécie há 17 anos.
O produtor relatou à reportagem que chegou a vender uma ave dessa espécie por R$ 6 mil.
Como as galinhas Índio Gigante são procuradas por criadores interessados na reprodução de aves grandes e de alta qualidade, os ovos férteis (para incubação) alcançam preços incríveis.
Em 2017, um galo da raça foi arrematado em leilão por um produtor rural de Sorocaba (SP) após lance de R$ 154 mil. Pertencente à variedade Crista Bola, ele foi batizado de Hokaido.
Segundo o produtor, o crescimento da espécie é mais rápido se comparado ao de outras. Em cinco meses, as aves já podem ser abatidas.
Após 130 dias de desenvolvimento, chegam em média a 2,5 quilos as fêmeas e 3 quilos os machos.
O macho adulto pode pesar até oito quilos e a fêmea, cinco.No entanto, muitos criadores incorporam essas aves nas propriedades pelo exotismo e não as abatem.
O porte e a beleza, com penas de cores sortidas, as tornam aves ornamentais em algumas propriedades.
As galinhas Índio Gigante botam de 80 a 100 ovos por ano e o tamanho é semelhante ao das galinhas comuns.
As galinhas Índio Gigante costumam botar ovos de cor marrom, variando entre tonalidades mais claras e escuras. Mas a coloração dos ovos é variada: branco, bege, vermelho, azul e verde.
As galinhas Índio Gigante tendem a ter uma expectativa de vida semelhante ou um pouco maior do que a de galinhas comuns, dependendo das condições de criação e manejo. Em média, galinhas de raças comuns podem viver entre 5 a 10 anos, enquanto as Índio Gigante podem viver em torno de 6 a 12 anos.
A raça surgiu a partir do cruzamento genético de raças variadas.
A descendência é variada: raças combatentes (rinha), as raças Puras (Shamo e Malaio) e da galinha caipira.
Os cruzamentos se sucederam até resultarem nos maiores exemplares vistos hoje em dia.
Os galos gigantes contrariam a ideia de que seriam feitos para rinhas, dada a imponência. Os criadores contam que trata-se de uma espécie dócil.
Apesar de tantas características próprias, a Índio Gigante é da mesma família zoológica de outras galinhas, a Phasianidae.
Essa família é a mesma de outras aves ditas 'galiformes' como: codorna, faisão, pavão e peru.