Atualmente, existem mais de 7 mil idiomas no mundo. A comunicação é determinante para a evolução da humanidade. Por isso, veja dados curiosos.
Por terem uma grande diversidade étnica, a Ásia e a África concentram juntas 62% desses idiomas. Mas apenas 23 deles cobrem mais da metade da população mundial.
Pesquisa do Ethnologue mostra que 3.018 línguas correm risco de extinção. São faladas por poucas pessoas e não são absorvidas por novas gerações. É o caso, por exemplo, de indígenas que deixam de falar seus idiomas de origem.
Os países com mais idiomas que se encontram em risco de extinção são os Estados Unidos (98%), Austrália (89%), Canadá (88%) e Chile (86%).
O português, idioma oficial do Brasil, é falado por cerca de 280 milhões de pessoas no mundo. É a 6ª língua mais falada no planeta. Na foto, a capa da Grammatica da Língua Portuguesa, publicada em 1540.
Angola - Foi dominado por Portugal até 1970, quando conquistou a independência. Na foto, o Memorial Agostinho Neto, político fundamental na libertação e primeiro presidente do país.
A capital Luanda (foto) também tem belezas naturais. A vizinha, Mussulo, também atrai visitantes pelas praias. O Parque Nacional de Cangadala e a Fenda de Tundavala são paraísos para ecoturistas.
Cabo Verde - Só conseguiu a independência, deixando de ser colonizado por Portugal, em 1975. Amílcar Cabral (1924-1973), no selo comemorativo, foi figura-chave na libertação, embora tenha morrido antes de ver o país livre.
O país é um arquipélago formado por dez ilhas de origem vulcânica. A maior é a Ilha do Sol. Sua capital se chama Praia e tem tudo a ver. Cabo Verde tem belas paisagens à beira-mar.
Guiné-Bissau - Esteve sob o jugo português até declarar sua independência em 1973 (reconhecida um ano depois). O mesmo Amílcar Cabral, que ajudou a libertar Cabo Verde, foi o grande nome da independência em Guiné-Bissau.
O país fica na Costa Oeste do norte da África. Seu maior destaque é o Arquipélago dos Bijagós, com 88 ilhas e ilhéus. Desde 1996 ele está na lista da Unesco como reserva da Biosfera. Paisagens incríveis e ótima infraestrutura para turismo.
Guiné Equatorial - O país pertencia à Espanha até 1968, quando conseguiu sua libertação. É que, após a colonização portuguesa, as ilhas foram cedidas à Espanha em 1778. O país tem 3 idiomas oficiais: português, espanhol e francês.
A capital Malabo é a cidade mais antiga. Outra atração é o Parque Nacional Monte Alén (foto), criado em 1990,onde vivem espécies , como o sapo golias, o maior sapo do mundo.
Moçambique - Conquistou a independência em 1975, após mais de 400 anos de dominação. A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) foi a força de resistência que livrou a população do jugo português.
O país, cuja capital é Maputo, fica no sul da África, com longo litoral no Oceano Índico e praias conhecidas, como Tofo (foto), e parques marinhos. Há ilhas que preservam ruínas da era colonial, espécies marinhas e recifes de corais em belas paisagens.
São Tomé e Príncipe - As ilhas estavam desabitadas até a chegada dos portugueses em 1470. O rico solo vulcânico e a proximidade com a linha do equador propiciam o cultivo de açúcar, café e cacau. Ficou livre do jugo de Portugal em 1975.
Sua capital e cidade mais populosa é São Tomé. Além da paisagem natural, com belas praias, tem importantes conjuntos arquitetônicos e históricos, como a Fortaleza de São Sebastião (foto), de 1575.
Timor Leste - Tornou-se independente de Portugal em 1975. Depois, precisou de livrar de dominação da Indonésia, em 2002. Além de português, os habitantes falam tétum (mas cerca de 30 dialetos existem no país devido à diversidade étnica).
A economia depende da exportação de café e petróleo (na foto, o porto da capital, Dili). A principal atração turística é a Ilha de Jaco, para a prática de esportes náuticos. Destaque também para as praias.
Macau - Menção honrosa para Macau, que, embora não seja um país, é uma das regiões administrativas especiais da China desde 1999, quando a soberania foi transferida de Portugal. Macau havia sido colonizada por portugueses em1535.
Macau atrai turistas com uma farta oferta de cassinos e resorts de luxo, que movimentam a economia do país.