Libreflix se apresenta como uma plataforma de streaming aberta e colaborativa que reúne produções audiovisuais independentes.
Em seu site oficial, a Libreflix define o projeto como nova forma de compartilhamento de cultura, para alcançar todas as pessoas, inclusive as que não podem pagar por plataformas de streaming.
O site entrou no ar oficialmente em 11 de agosto de 2017, com código-aberto e sem fins lucrativos. Tem filmes de ficção, documentários, músicas, animações.
O projeto foi criado por Guilmour Rossi, com a intenção de democratizar o acesso à cultura. E apresenta segmentos para produções em áreas específicas, como veganismo, feminismo, religião e educação.
Como funciona? Qualquer um pode adicionar uma produção ao Libreflix. Se você conhece alguma produção em que seus criadores a disponibilizaram para livre exibição ou se você é um filmmaker, o local fica disponível para hospedagem.
A iniciativa é brasileira e busca difundir de forma online e gratuita produções audiovisuais sem infringir direitos autorais.
Além disso, clássicos do cinema, como Metropolis, de Frtiz Lang (foto), Nasce uma Estrela e Tempos Modernos (este de Charles Chaplin) estão disponíveis.
O Libreflix não exige nenhum tipo de cadastro. A plataforma recomenda o uso dos navegadores FireFox ou Chrome
Há também uma versão do aplicativo para Android. Para ter acesso, é preciso entrar no site da Libreflix e seguir o passo a passo.
Qual é o cardápio? O Libreflix tem seções para documentários, filmes de ficção, curtas, séries, clássicos, nacionais e infantis.
A Libreflix destaca algumas produções, como 'Castelo Rá-Tim-Bum, a série infantojuvenil que foi sucesso nos anos 1990. 'We Are Legion', o documentário sobre o grupo de hackers Anonymouys e 'Freenet?', sobre os rumos da internet.
O criador do Libreflix é Guilmour Rossi. Ele é idealizador-voluntário de alguns projetos em software livre, como: Libreflix, Acredito.me, OcupaParaná entre outros.
Guilmour cursou Engenharia de Computação e Sistemas de Informação na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e trabalha no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) como engenheiro de software e tutor de graduação.
'Mas seguindo a filosofia do software livre, o código recebe ajudas esporádicas de pessoas contribuidoras de vários lugares - é só chegar, ver como funciona e sugerir alterações', escreveu.
'Juntos podemos fazer muito mais: descentralizar os meios de acesso; fortalecer produtoras, diretores e artistas; incentivar que criadores liberem seu trabalho de forma gratuita', completou.