Mas é preciso estar atento às regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Houve mudanças que estão em vigor desde 2023.

A película deve seguir determinadas normas para que o vidro não fique escuro demais. Andar com Insulfilm irregular é infração de trânsito grave, segundo o parágrafo 16 do Artigo 230 do Código de Trânsito.

Por isso, o motorista cujo carro é flagrado com película exageradamente escura pode levar uma multa de R$ 195,23 , além de cinco pontos na carteira de habilitação.

Além disso, o veículo que estiver com película fora do padrão pode ficar retido pelo agente de trânsito, sendo levado para o depósito, até a regularização.

As novas regras entraram em vigor em todo o Brasil em janeiro de 2023. E na época o Contran divulgou que os carros que já estavam com película deveriam passar por alteração em caso de necessidade.

O objetivo da limitação na cor da película é permitir que autoridades de segurança vejam o interior do veículo, durante as operações. E também que o próprio motorista tenha uma visão adequada do trânsito.

Pelas novas regras, a taxa de visibilidade não pode ser menor de 70% nos vidros que são fundamentais para a visibilidade do motorista, como o dianteiro. Antes podia chegar a 75%.

Para os vidros dos bancos traseiros que não interferem na visibilidade do motorista, a taxa pode ser de 28%. OU seja, película mais escura.

E é preciso verificar se a película ficou com alguma bolha. Se for o caso, é preciso reparar, pois as bolhas passaram a ser proibidas na nova legislação.

As oficinas que fazem colocação de película orientam que ela seja trocada a cada 3 anos, justamente para evitar o surgimento de bolhas.

As películas são consideradas um item de segurança não apenas por causa da questão de roubos e furtos. Trata-se de um recurso que protege contra raios no automóvel.

Além disso, a água da chuva escoa rapidamente quando há película, aumentando a visibilidade, sem deixar marcas ou gotículas que permanecem no mesmo lugar por muito tempo.

A película mais forte também ajuda a evitar o estilhaçamento do vidro, caso o carro se envolva em algum acidente de trânsito.

As películas podem ser mais leves para estética (proteção de privacidade); de alta performance (para redução do calor) e de segurança, que previne furto e vandalismo.

Além de seguir a regra da transparência da película, o motorista deve verificar se a empresa colocou um selo que especifica o percentual. Tem que ficar visível para os fiscais.

Agentes de trânsito que flagram o uso de uma película irregular, geralmente, dão um prazo de 5 dias para a regularização.

O motorista deve se apresentar no batalhão de polícia com o carro já regularizado. Se isso não acontecer, o carro pode ser até apreendido numa blitz seguinte.