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Desmatamento e seca sem precedentes: Drama no Cerrado Brasileiro


Por Flipar
Flickr/fabianomatama

Segundo a Agência FAPESP, o aquecimento global tem afetado a região, causando um distúrbio: a tempratura do solo, ao ficar muito elevada, faz com que a água da chuva evapore antes de se infiltrar no solo.

Pedro Biondi/ABr/Wikimédia Commons

O Cerrado também passa por um desmatamento agressivo. As pastagens cresceram 17 milhões de hectares nos últimos 38 anos, sendo 10% na última década. Além disso, o MapBiomas mostra que o Cerrado é o bioma brasileiro mais impactado pelo perda de vegetação para o plantio de soja.

Flickr/Victor Andrade

Se a devastação continuar avançando no ritmo atual até 2050, o Cerrado pode perder até 34% do que ainda resta. Isto significaria a extinção de cerca de 1.140 espécies exclusivas deste bioma: oito vezes mais do que o total de plantas extintas no mundo desde 1500.

Flickr/WWF-Brasil

Até 2022, 282,5 milhões de hectares, o que corresponde a 33% de todo o território brasileiro, estavam ocupados pela agropecuária, de acordo com a pesquisa MapBiomas.

Flickr/Jean Marconi

Entre 1985 e 2022, o desmatamento para agropecuária cresceu 50% no país, com o Cerrado sendo o bioma com maior área agrícola, destacando-se o plantio de soja no Brasil.

Divulgação/Governo Federal

A agropecuária foi ampliada em 95 milhões de hectares, cerca de 10,6% do território nacional, em 38 anos, de acordo com a pesquisa MapBiomas.

Zarateman/Wikimedia Commons

Essa expansão da agropecuária no Brasil, sem organização e coordenação de práticas sustentáveis, pode destruir a fauna, a flora e degradar completamente o solo.

Joellsky/Wikimédia Commons

O desmatamento em si já pode alterar o ciclo hidrológico natural da região, pois a Ciência mostra que a vegetação é essencial para recarregar os lençóis freáticos.

José Reynaldo da Fonseca/Wikimédia Commons

A área destinada para alimentar animais no Cerrado é o dobro em relação à área de agricultura.

Angeladepaula/Wikimédia Commons

Em 38 anos, a pastagem cresceu 17 milhões de hectares, ou seja, cerca de 26% do Cerrado, segundo a pesquisa do MapBiomas.

Adelano Lázaro/Wikimédia Commons

O estudo mostra ainda que a agricultura temporária - ou área de grãos - cresceu 18 milhões de hectares no Cerrado.

Fabricio Carrijo/Wikimédia Commons

O bioma possuía em seu território 30,9% de plantação de soja em 1985 e, em 2022, passou a ter 76,3% do território ocupados para a plantação do grão.

Deyvid Aleksandr Raffo Setti e Eloy Olindo Setti/Wikimedia Commons

No Cerrado, 72,5% das áreas destinadas para alimentar animais têm mais 20 anos, enquanto apenas 12,5% têm entre 1 e 5 anos.

Marcelos Camargo/Agência Brasil

E mais: o desmatamento desenfreado para plantio de soja e outros grãos aumenta diretamente a emissão de gases do efeito estufa.

José Cruz/Agência Brasil/Wikimédia Commons

O Cerrado é um dos maiores sumidouros de carbono do Brasil e sua degradação resulta no lançamento de toneladas de gás carbônico na atmosfera, aumentando a temperatura e contribuindo para o agravamento dos eventos climáticos extremos.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Além do impacto na vegetação, o desmatamento gera um problema hídrico, pois o Cerrado abastece 8 bacias hidrográficas no Brasil e 3 grandes aquíferos.

Francielle Santos/Wikimédia Commons

Ou seja, o Cerrado é essencialmente importante para garantir a segurança alimentar, energética e hídrica no Brasil.

Luciano cta/Wikimédia Commons

Sua degradação, assim, pode afetar diretamente o fornecimento da água que chega nas torneiras dos lares e indústrias no país.

José Reynaldo da Fonseca/Wikimédia Commons

Em fevereiro de 2024, o brasileiro Márcio Cabral venceu o concursos 'The Nature Photography Contest' mostrando uma planta típica do Cerrado, o 'chuveirinho'. Usando técnica de light paint para iluminar as plantas, que têm hastes e flores brancas, ele conseguiu um efeito encantador. A foto se chama 'Chuveirinho do Cerrado'.

Divulgação: The Nature Photography Contest

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