O assalto foi no dia 15 de junho, em Madureira, bairro conhecido nacionalmente pelas escolas de samba Portela e Império Serrano. Bandidos numa moto (foto) emparelharam para roubar a motocicleta da vítima e dispararam.
A agenda estava dentro da mochila e ficou rasgada por causa da bala, mas impediu que o motociclista ficasse ferido. Como ele seria baleado nas costas, o risco de morte era grande.
Com isso, Leandro Araújo Oliveira se tornou mais uma pessoa a sobreviver graças a algum objeto que estava sendo carregado. Policiais passaram na hora e os bandidos fugiram sem levar a moto de Leandro (foto)
No começo de junho, outro caso chamou atençâo. Um morador de Commerce City, no Colorado, nos Estados Unidos, sobreviveu após levar um tiro no pescoço porque a bala atingiu o cordão que ele usava. O ferimento, então, acabou sendo leve.
Segundo a polícia, a corrente de 10 mm de espessura não era de prata pura, pois a maciez fez com que absorvente a bala. Imagem mostra o projétil de calibre 22 alojado na corrente, manchada de sangue da vítima.
Casos de objetos que salvam pessoas da morte chamam atenção. Quanta sorte!!! Correntes, crucifixos, carteiras, etc. Veja ocorrências que tiveram repercussão.
Uma história impressionou o Rio Grande do Sul em 2023. O padre Jairo Luis Gusberti foi atingido por um disparo em direção ao peito, mas foi salvo por seu crucifixo, no bairro Cristo Redentor, em Caxias do Sul. O projétil chegou a entrar no peito do gaúcho, mas foi amortecido pelo objeto religioso.
'Eu fui protegido por Deus, esse é o testemunho que eu quero dar. De fato, o crucifixo, a cruz de Cristo que já nos salvou quando ele entregou a vida por nós, me salvou nessa noite passada também', disse, à reportagem da RBS TV.
Por volta das 21h do dia 9/10/2023, o padre levava duas catequistas para casa, após uma reunião para tratar de assuntos religiosos. Quando, de repente, foi abordado por três assaltantes, que se aproximaram de seu veículo.
Durante a abordagem, o padre chegou a parar o veículo, mas um dos assaltantes apertou o gatilho em direção ao para-brisa. Gusberti foi atingido, enquanto os três homens fugiram do local com o veículo da diocese.
Com o impacto amortecido pelo crucifixo de metal, o padre só percebeu que foi alvejado com uma bala, um pouco depois de deixar as catequistas em casa. No entanto, não com a gravidade de um disparo daquela distância.
Ao ser socorrido, o vigário da paróquia Cristo Operário passou por um procedimento para a retirada de um dos projetis, que ficou alojado em seu peito. No mesmo dia, o padre deixou o hospital e já estava em casa, com saúde.
'Nessa região, a bala pegava parte do coração, parte inferior e também teria perfurado os pulmões. Nasci de novo', afirmou Jairo.
Outro caso aconteceu na cidade de Suzano, em São Paulo. Dois assaltantes abordaram Morimassa, bateram no vidro do carro e efetuaram um disparo.
Sem entender o motivo de não estar ferido, o homem tem o costume de carregar no bolso da camisa sua carteira. Dentro do objeto, além do dinheiro, estava um pendrive para carregar arquivos pessoais.
Na entrevista à Record TV, Morimassa mostrou as três notas de R$ 2 rasgadas em virtude do impacto do projétil. Em uma delas, havia a seguinte mensagem escrita à caneta: 'Deus te ama e vai te ajudar através dessa oração'
Além disso, Virginia mostrou a camisa em que o marido estava no momento do disparo, com um furo na região do peito. O homem tinha apenas um pouco de sangue no pescoço e nos braços em virtude dos estilhaços do vidro. Não foi a primeira vez que ele escapou da morte, pois já caiu de uma laje e teve tumor na bexiga.
Em Marília, na cidade de São Paulo, um vendedor foi alvejado, porém se salvou por uma medalha guardada dentro de sua carteira.
Em 2010, foi a vez de Jéfferson, que teve seu bar assaltado. Contudo, foi salvo por seu celular e uma almofada de carimbo que amorteceram o impacto do tiro que recebeu.
Outro caso foi o do policial aposentado, Sidney Júnior, que há 25 anos foi alvejado, porém sobreviveu. Em entrevista à Record TV, ele contou que dirigia a viatura até que percebeu que uma mulher em uma van deu sinal de luz para alertá-lo. Quando saiu do carro, o profissional deu três disparos em direção a um homem que estava armado, mas sofreu um tiro na região do peito.
A perueira Eli Sauer contou que o tiro foi à queima-roupa. Mas ninguém esperava que a bala não perfurasse o coração do cabo, que foi salvo por uma caneta esferográfica. Ele guarda a bala, calibre 38, e a caneta dentro de um estojo de vidro como uma boa lembrança do ocorrido.
'Essa caneta vai ficar para sempre no meu bolso. Vai ser meu amuleto', afirmou o cabo ao jornal Folha de São Paulo, na época.
Dono de uma distribuidora de bebidas, em São Paulo, Mauro de Assis já foi assaltado onze vezes. No último, em 2015, sofreu um tiro enquanto estava no estabelecimento fazendo um lanche. Naquele dia, havia tirado dinheiro e deixado no bolso da camisa, objetos que salvaram a vida do trabalhador.
Na ocasião, Mauro teve o pulmão perfurado e a bala ficou alojada nas costas. O comerciante passou 20 dias na UTI e sobreviveu a três intervenções cirúrgicas.
Como forma de sempre relembrar o milagre, Mauro diz que renasceu e conta a idade a partir do ocorrido, em 2015.