História

Fotógrafo viaja pelo Reino Unido e registra um ‘exército’ de espantalhos


Por Flipar
Reprodução do Youtube Alexander Sebley

O resultado foi uma multiplicidade de tipos de espantalhos, alguns com rostos expressivos e bravos, geometrias diversas e outros de características abstratas.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

“Um aspecto significativo da evolução dos espantalhos é o uso de recipientes de plástico, juntamente com outros materiais modernos, como máscaras e roupas industriais”, afirmou o fotógrafo à imprensa britânica. Confira a seguir mais algumas dessas imagens!

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

Um espantalho com ares bem jovens, de rosto angelical. Será que cumpre seu objetivo?

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Espantalho de pouca elaboração, com rosto redondo em verde e sem traços.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

Um espantalho em que as formas sugerem uma figura de idade avançada com os braços erguidos para a frente.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

Um espantalho que sugere um fantasma, nas palavras do próprio fotógrafo. Colin Garrat cita o poeta Walter de la Mare, que referia-se a figuras que assustavam não só os corvos como até mesmo os homens.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

Espantalho sorridente em uma vasta plantação.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

Aqui um espantalho de aspecto sinistro, com o ventre atravessado por uma pedaço de madeira, o rosto de um boneco e sem membros superiores.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

Cabeça alongada, bizarra. Garrat diz que alguns “criadores” não acham necessário haver uma expressão no rosto do espantalho para que ele espante os invasores das plantações.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

Outro exemplo de espantalho sem expressões registrado pelas lentes de Colin Garrat.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

Um espantalho levemente simpático no interior britânico.

Reprodução do Youtube Alexander Sebley

O uso de espantalhos em plantações tem sua origem no Egito antigo, há mais de cinco mil anos. Para espantar as codornas, os proprietários de terra recorriam a armações de madeira com rede que capturava a ave.

Imagem de 12019 por Pixabay

Os primeiros registros históricos do uso de espantalhos com formas humanas estão na Grécia Antiga. Eles ostentavam uma foice e porrete nas mãos.

Imagem de Franck Barske por Pixabay

No mesmo período, no Japão havia os kakashis, que eram vestidos com capas de chuva e chapéus de palha. Atualmente, é possível encontrar espantalhos em plantações de arroz no país asiático

Imagem de yamabon por Pixabay

Com o passar dos séculos, várias culturas adotaram o uso dos bonecos para espantar predadores das plantações.

Imagem de Giampaolo Mastro por Pixabay

Uma versão sem lastro em documentos, tratada como lenda, diz que na Idade Média os fazendeiros recorriam a meninos para espantar as aves. A redução populacional pela peste negra teria forçado os donos de terra a utilizarem bonecos com essa finalidade.

Imagem de hartono subagio por Pixabay

Há plantações que contam com pares de espantalhos, como um fotografado na Coreia do Sul.

Imagem de Jinwoo Kim por Pixabay

No interior da Coreia do Sul também há diversidade de tipos de espantalhos. Em geral, eles carregam um semblante mais “amistoso”. Mas também há os bonecos que carregam aspectos sinistros.

Imagem de gen hyung lee por Pixabay

O espantalho já foi personagem de cinema. No clássico musical “O Mágico de Oz”, baseado no livro de literatura infantil escrito por L. Frank Baum, a garota Doroth (Judy Garland) encontra um espantalho (Ray Bolger) que anseia ter um cérebro.

Divulgação

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