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Doação de sangue: Ludmilla já causou polêmica com campanha


Por Flipar
Michelle Gordon - pixabay

A cantora Ludmilla é uma das incentivadoras da doação de sangue e costuma participar de campanhas do Hemorio, do qual é madrinha, ao longo do ano inteiro. Ela acabou causando uma polêmica, em novembro de 2023, quando ofereceu ingressos para seu show Numanice a quem doasse sangue ao Hemorio

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A campanha “Numanice tá no sangue” obteve 2.015 bolsas de sangue e, no primeiro dia da ação, bateu recorde de doação num único dia: 542 bolsas de sangue.

Apesar disso, o Hemocentro de Minas Gerais recusou participar dessa mesma campanha oferecida por Ludmilla. E argumentou que, pela lei, a doação tem que ser voluntária sem que se ofereçam vantagens ao doador. Isso porque a lei proíbe que o sangue seja tratado como mercadoria. Houve controvérsia e o assunto foi bastante comentado.

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O Hemorio (Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti), que aceitou a campanha, é a unidade de referência que distribui sangue para mais de 200 hospitais públicos e conveniados com o SUS no estado do Rio de Janeiro. Foi fundado em 1944, no contexto da Segunda Guerra Mundial.

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Em 2021, quando foi convidada para ser embaixadora da campanha de doação de sangue do Hemorio, Ludmilla disse que estava lisonjeada: 'Não tinha como não aceitar. A causa é nobre demais, principalmente com a pandemia, que deixou tanta gente doente, levou tantos dos nossos e deixou os bancos de sangue mais vazios'

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Na ocasião, Ludmilla não pôde doar porque tinha feito piercing um pouco antes. Teria que aguardar o prazo para liberação. Mas fez questão de incentivar as doações

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Por causa da pandemia, em 2020, o registro de doações tinha caído cerca de 10% no Brasil. Foram 2,9 milhões de doações, segundo o Ministério da Saúde. Daí a importância ainda maior das campanhas de conscientização.

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Na época, a doação por uma pesso que teve Covid só poderia ser feita 30 dias após o desaparecimento dos sintomas causados pela infecção. Quem teve a forma grave da doença, com internação em UTI, deveria esperar 1 ano antes de doar.

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Com o surgimento da vacina contra Covid, mais uma boa quantidade de pessoas ficou na dependência de liberação para doar sangue: 48h para doar após a imunização pela Coronavac e 7 dias para as demais vacinas. Se a pessoa doasse primeiro, poderia se vacinar imediatamente após a doação.

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Agora veja algumas dúvidas que costumam surgir sobre doação de sangue e, se puder, faça a sua doação. Sangue salva vidas.

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Quem toma remédios de uso controlado pode doar sangue? R: Como cada medicamento possui uma especificação, é recomendado entrar em contato com o Disque-Sangue (0800-282-0708) para identificar o caso.

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Qual o intervalo para doação? Os homens podem doar sangue a cada dois meses e as mulheres a cada três meses. Essa diferença é porque as mulheres demoram mais a recuperar o ferro perdido no período menstrual.

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Há risco de contaminação? Não. Antes da doação, a pessoa passa por uma consulta para avaliação de suas condições clínicas. Portanto, não transmite doenças. E também não é contaminada, pois o material usado na coleta do sangue é estéril e descartável.

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Qual o volume de sangue coletado? Na doação, são retirados no máximo 9ml de sangue por quilo do doador. A pessoa deve pesar pelo menos 50 kg, para uma doação de 450 ml. O máximo de volume a ser doado é de 495ml.

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Como o sangue é tratado? A bolsa de sangue é centrifugada e separada em três componentes (concentrado de hemácias; concentrado de plaquetas; e plasma), que são fornecidos a hospitais.

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O organismo fica mais fraco pela perda de sangue? Não. O organismo repõe o volume de sangue doado no mesmo dia. Para isso, é importante beber bastante líquido (suco, água).

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Grávidas podem doar sangue? Não. Mas, após ter o bebê, a doação é liberada depois de 90 dias (no caso de parto normal) ou 180 dias (cesariana).

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Quais as principais restrições? Quem sofre de anemia, foi submetido a cirurgia ou está com febre acima de 37ºC, gripe ou resfriado não deve doar. Quem fez extração de dente precisa aguardar 7 dias até a doação.

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Quem fez tatuagem ou colocou piercing pode doar? Sim, mas apenas depois de 1 ano, pois considera-se que esses procedimentos podem expor a pessoa ao risco de contaminação antes desse intervalo.

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Quem fez transfusão de sangue pode doar? Sim, mas também após um ano de prazo. E pelo mesmo motivo: evitar o risco de transmissão de doença.

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Para ser doador, é preciso pesar mais de 50 kg e ter entre 16 e 69 anos, apresentando documento de identidade com foto. Jovens de 16 e 17 anos precisam de autorização dos pais.

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O doador não deve estar em jejum. Recomenda-se evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.

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