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Guerra das Malvinas: rendição argentina não encerrou a disputa pelo território


Por Flipar
Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

A rendição argentina encerrou um conflito que durou 74 dias e teve como objeto o controle do arquipélago localizado no Atlântico Sul, também conhecido pelo nome inglês de Falklands.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

Ocupadas pelo Reino Unido no século XVIII, as Ilhas Malvinas são reivindicadas pela Argentina desde que o país conquistou a independência da Espanha.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

Em 1829, a Argentina chegou a enviar autoridades e nomear um governador para o arquipélago, mas eles foram expulsos pelos britânicos da região quatro anos mais tarde.

Flickr André Spigariol

Durante a ditadura militar (1976 - 1983), o governo argentino promoveu uma nova invasão do território, mexendo com sentimentos patrióticos e também na busca por desviar o foco de problemas econômicos e sociais internos.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

No dia 2 abril de 1982, como desdobramento da Operação Rosário, as Malvinas foram invadidas por tropas argentinas, o que desencadeou o conflito bélico.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

No período, o tenente-general Leopoldo Galtieri era o líder da junta militar que governava a Argentina.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

O Reino Unido, que era liderado à época pela primeira-ministra Margareth Tachter, a Dama de Ferro, reagiu nas semanas seguintes e a guerra eclodiu no território insular.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

O conflito teve um saldo de 904 militares mortos (649 argentinos e 255 britânicos), além de produzir três vítimas civis.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

Em 2013, em plebiscito organizado pelo governo das Malvinas, 98,8% dos habitantes do arquipélago votaram pela permanência do status de território autônomo britânico.

Government of Great Britain/Wikimédia Commons

O governo argentino, independentemente da corrente política, jamais aceitou o resultado da consulta popular e seguiu reivindicando a posse do arquipélago.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

Em abril de 2024, no aniversário de 42 anos do conflito, o presidente ultraliberal Javier Miliei homenageou veteranos e soldados que morreram no conflito e prometeu agir “para que as Malvinas voltem a ser argentinas”.

Reprodução de vídeo SKY

O Reino Unido mantém forte presença militar no território, o que torna a pretensão argentina distante de se concretizar.

Reprodução de Youtube Canal Hoje no Mundo Militar

Uma das razões que fazem a Argentina reivindicar o controle das ilhas é a proximidade geográfica. As Malvinas encontram-se a cerca de 500 km a leste do extremo sul argentino e a mais de 13 mil km do Reino Unido.

Flickr Natalie Schaettle

O arquipélago é formado por duas ilhas maiores (Malvina Ocidental e Malvina Oriental) e cerca de 200 ilhas menores.

domínio Público/Wikimédia Commons

Vivem nas ilhas em torno de 3.500 pessoas originárias de 60 países diferentes, 75% delas na capital Stanley (ou Puerto Argentino), na Malvina Oriental.

Flickr Gerhard Hüdepohl

Censo realizado em 2016 apontou que a média de idade dos habitantes das Malvinas era de 38 anos - um perfil considerado bastante jovem.

Flickr David Neely

A economia das Ilhas Malvinas gira em torno da pesca, agricultura e turismo.

Flickr John5199

O ecossistema das Malvinas tem similaridade com o da Patagônia, no extremo sul argentino, com grande presença em sua fauna de elefantes-marinhos, pinguins e focas.

Imagem de Terri Stalons por Pixabay

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