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Polícia desconfia de influência de ‘grupo religioso’ em morte de ex-sinhazinha


Por Flipar
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A principal hipótese da investigação é de que ela tenha sofrido uma overdose de cetamina. Imagens divulgadas pela Rede Amazônica (filiada da Rede Globo) mostraram a ex-sinhazinha com um frasco do medicamento e uma seringa na mão na noite anterior à sua morte.

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A Polícia Civil encontrou várias ampolas da droga tanto na casa de Djidja quanto em salões de beleza operados pela família.

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Há mais de um mês ela, a mãe e o irmão estavam sendo investigados por participarem de um grupo religioso que obrigava o uso da droga para alcançar uma 'sensação de plenitude espiritual'.

arquivo pessoal

Além da mãe e do irmão, a polícia prendeu três funcionários de Djidja, todos por suspeita de participação no esquema.

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A cetamina (também chamada de quetamina ou ketamina, devido ao nome em inglês) é um anestésico que pode ser usado tanto em humanos quanto em animais.

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Por volta da década de 1980, a cetamina passou a ser considerada uma droga ilícita.

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Considerado um anestésico dissociativo, o medicamento pode causar alucinações, uma sensação de bem-estar e efeitos sedativos.

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O uso da cetamina como droga recreativa foi registrado pela primeira vez nos Estados Unidos na década de 1970. Nos anos 1990, seu uso se espalhou pelo Reino Unido, principalmente em clubes noturnos e festas rave.

453169 por Pixabay

No Brasil, o medicamento é usado pelo tráfico para criação de uma droga sintética conhecida como 'special k', 'Key', 'Keyla' ou 'Keta'.

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Djidja interpretou a sinhazinha da fazenda no tradicional Festival Folclórico de Parintins, em Manaus, entre 2016 e 2020.

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Depois de deixar o papel de sinhazinha, ela começou a trabalhar com sua mãe e seu irmão na administração de uma rede de salões de beleza no Amazonas.

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Alguns meses antes de morrer, ela havia revelado que estava enfrentando uma batalha contra a depressão. Ela chegou a publicar um vídeo nas redes sociais no dia do seu aniversário de 32 anos, no qual mencionou a doença.

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O Boi Garantido, do qual Djidja fazia parte, é um dos dois grupos folclóricos que participam do Festival Folclórico de Parintins, um dos maiores e mais famosos eventos culturais do Brasil.

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O festival acontece todos os anos no final de junho na cidade de Parintins, localizada no estado do Amazonas.

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Fundado em 1913, o Boi Garantido é um dos grupos mais antigos e tradicionais do festival. Seu símbolo é um boi branco com um coração vermelho na testa.

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O Boi Garantido compete diretamente com o Boi Caprichoso, seu rival histórico.

wikimedia commons Wilson Dantas de Brito Neto

As apresentações do Boi Garantido geralmente abordam temas relacionados à cultura amazÎnica, lendas indígenas, e tradições locais.

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O festival dura três dias, geralmente de 28 a 30 de junho. As apresentações acontecem no Bumbódromo, um estádio com capacidade para 35 mil espectadores.

divulgação

Durante o festival, os bois Garantido e Caprichoso se apresentam alternadamente, competindo em diversas categorias como melhor toada (música), alegorias, dança, e interpretação.

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Cada grupo apresenta um espetáculo grandioso com carros alegóricos, dançarinos, cantores, e encenações teatrais, tudo com muito brilho, cores e criatividade.

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O Festival Folclórico de Parintins é um dos eventos culturais de maior importância do Brasil e consegue atrair milhares de turistas de todo o país e do exterior.

flickr/Ministério da Cultura

Mas a magia do Boi Garantido vai além do festival: é um símbolo da resistência cultural e da preservação das tradições amazonenses.

wikimedia commons Yesydrodriguez

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