Originalmente chamado de 'Chant de guerre pour l'Armée du Rhin' (Canto de Guerra para o Exército do Reno), o hino foi renomeado devido à popularidade entre os voluntários de Marselha que a cantavam enquanto marchavam para Paris.
A letra de 'La Marseillaise' exalta a liberdade e a luta contra a opressão, convocando os cidadãos a pegar em armas e lutar contra a tirania. É considerado por muitos um dos hinos mais bonitos do mundo.
Embora a beleza de um hino seja algo subjetivo, alguns se destacam por sua melodia inspiradora, letras poéticas e significado histórico, conquistando a admiração de cada povo. Conheça a origem de outros dos hinos mais bonitos do mundo!
Grécia: O hino nacional da Grécia, intitulado 'Imnos eis tin Eleftherian' ('Hino à Liberdade'), é um poema épico composto por Dionysios Solomos em 1823, durante a Guerra da Independência Grega contra o Império Otomano.
A letra original, composta por 158 estrofes, narra a história da luta pela liberdade do povo grego, desde a queda da Constantinopla em 1453 até a eclosão da guerra em 1821.
Senegal: Intitulado 'Le Lion rugit' ('O Leão ruge'), foi composto por Léopold Sédar Senghor, o primeiro presidente do Senegal, e transformado em música por Hubert Gërard em 1960, ano em que o país se tornou independente da França.
A letra do hino, composta por quatro estrofes e um refrão, exalta a beleza natural do Senegal, a bravura do povo senegalês e a esperança por um futuro próspero e unido.
Itália: O hino nacional da Itália, intitulado 'Il Canto degli Italiani' ('O Canto dos Italianos'), foi composto por Goffredo Mameli e Michele Novaro em 1847.
A letra, composta por seis estrofes e um refrão, exalta a bravura do povo italiano em sua luta pela liberdade e união, além de celebrar os valores de patriotismo, fraternidade e esperança.
Colômbia: Foi escrito por Rafael Núñez, ex-presidente da Colômbia. A música foi criada pelo compositor italiano Oreste Síndici em 1887 e o hino foi oficialmente adotado em 1920.
A letra do hino exalta a liberdade, a independência e a glória do país. O tema central é a luta pela liberdade e os sacrifícios feitos pelos heróis da independência da Colômbia.
Bolívia: A letra foi composta por José Ignacio de Sanjinés em 1852 e a música por Leopoldo Benedetto Vincenti, em 1858.
Emocionante, a letra exalta a luta pela independência e a coragem dos bolivianos. Também fala sobre a bravura dos heróis nacionais e a liberdade conquistada após anos de dominação estrangeira.
Alemanha: O hino alemão deriva de um poema composto por August Heinrich Hoffmann von Fallersleben em 1841. Originalmente, a música foi criada em 1797, para a Áustria.
Uma curiosidade é que, embora a canção tenha três estrofes, após a Segunda Guerra Mundial apenas a terceira estrofe passou a ser utilizada como hino nacional oficial.
Brasil: É claro que o hino nacional brasileiro não pode faltar nessa lista. A música foi composta por Francisco Manuel da Silva em 1831, mas só foi adotada oficialmente em 1922, durante as comemorações do centenário da independência do Brasil.
Inicialmente, a melodia foi usada em várias ocasiões e eventos patrióticos, mas sem uma letra oficial. Os versos exaltam a beleza natural do Brasil, sua riqueza e a luta pela liberdade e independência.
Portugal: Intitulado 'A Portuguesa', o hino português foi composto por Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça. Só foi adotado oficialmente em 1911, após a implantação da República Portuguesa em 1910.
A letra foi escrita em 1890 como uma resposta patriótica ao Ultimato britânico, que exigia a retirada das forças portuguesas de territórios africanos.
Rússia: A música foi composta por Alexander Alexandrov para ser o hino da União Soviética. Após a dissolução do bloco, em 1991, a Rússia adotou o novo hino até então sem letra.
O hino atual só foi adotado oficialmente em 2000 pelo presidente Vladimir Putin, substituindo a versão antiga. A letra, escrita por Sergey Mikhalkov ainda em 1944, exalta a história gloriosa da Rússia, a bravura do povo russo e os valores de patriotismo, unidade e força.