Algo que chamou atenção foi a declaração da cantora de que está agindo para vencer a doença e quer ver de novo a Torre Eiffel. Então, veja a história e curiosidades desse monumento incrível que simboliza Paris e que é inspiração para pessoas no mundo inteiro.
No dia 6 de maio de 1889, a Torre Eiffel foi aberta ao público pela primeira vez, em Paris. Já são 134 anos de imponência na capital francesa.
Curiosamente, a torre foi feita para a Exposição Universal de 1889, que comemorava o primeiro centenário da Revolução Francesa.
Não seria um monumento permanente. Foi construída para durar somente 20 anos.
Mas a Torre foi salva graças à sua utilização para fins científicos e à instalação de uma antena de rádio (com o tempo, passou a ter 120 antenas).
O nome se deve ao engenheiro que projetou a torre: Gustave Eiffel.
Gustave Eiffel apresentou o projeto para outras cidades antes de Paris, dentre elas Barcelona, e foi rejeitado por todas.
Na época, a torre foi alvo de críticas por parte de grandes nomes da literatura francesa.
Paul Verlaine, um dos maiores poetas do país, disse que o monumento era um “esqueleto de guarda”
O poeta e romancista François Coppée também meteu o malho na torre: “Mastro de ferro com acabamento duro e confuso e engrenagem deformada”.
O escritor Joris-Karl Huysmans pegou pesado: “ Tubo de fábrica em construção, supositório cravejado de buracos”.
E o escritor Guy de Maupassant chegava a fazer refeições no restaurante da torre porque era o único lugar de onde não se via a torre, que ele descrevia como 'esqueleto gigante sem graça, aborto de chaminé de fábrica”.
A Torre Eiffel foi construída em 2 anos, 2 meses e 5 dias - um período considerado curto para as dimensões da torre e o padrão da época. Especialistas afirmaram que a construção foi extremamente precisa.
Um dos momentos históricos envolvendo a torre foi o sobrevoo de Santos Dumont em 19/10/1901. A uma altura de 250 metros, diante de uma multidão, ele fez o primeiro voo controlado pelo homem!
A Torre Eiffel mede 324 metros, somando-se os 24 metros da antena de rádio. É a estrutura mais alta de Paris e a quinta mais alta da França.
Em baixas temperaturas, o metal faz com que a torre 'encolha'. No verão, ela mede até 18 cm a mais do que no verão.
A torre oscila até sete centímetros com o vento forte.
A torre tem cinco elevadores. Um deles leva ao restaurante Jules Verne (foto).
O movimento é tão grande que durante um ano a distância percorrida pelos elevadores chega a 103 mil km (2 vezes e meia uma volta ao mundo).
Muitas pessoas, com disposição, gostam de subir pela escadaria, pois, ao longo do percurso, há fotografias que mostram a construção da torre.
Mas é preciso ter preparo. São 1.665 degraus até o topo na escada leste.
Hitler nunca subiu a torre, para alívio dos franceses. Pouco antes da tomada de Paris pelos nazistas, os cabos dos elevadores foram cortados. Ele teria que ir pelas escadas. Alemães colocaram uma suástica no alto da torre. Mas um soldado da Resistência escalou a torre para botar uma bandeira francesa no topo.
A Torre Eiffel é pintada em 3 tons degradée, sendo mais escura na parte de baixo e mais clara no topo.
A cada 7 anos, são necessárias 60 toneladas de tinta para pintar os 250 mil m² de superfície da estrutura.
A iluminação da Torre é feita por 336 holofotes com lâmpadas de sódio de alta pressão, que lhe dão uma aparência dourada. A torre tem 20 mil lâmpadas.
Desde 1999 estão instalados no alto da Torre Eiffel um farol com dois feixes de luz, com alcance de 80 km.
No terceiro andar da Torre ainda se conservam as salas usadas por Gustave Eiffel e podem ser vistas através de um vidro. Lá dentro, bonecos de cera retratando o próprio engenheiro e sua esposa, com o inventor da lâmpada, Thomas Edison.
Do alto, se tem uma imagem panorâmica inigualável de Paris.
Equipamentos permitem a visualização aproximada de pontos da cidade, descritos em painéis para que os visitantes saibam o que estão olhando.
A torre recebe cerca de 7 milhões de turistas por ano.
Símbolo maior de Paris e imagem cartão-postal da França, a Dama de Ferro se mantém exuberante, dominando a paisagem parisiense, como um dos monumentos mais famosos e admirados do planeta.