A tirolesa é uma atividade que surgiu na região de Tirol, na Áustria, e inicialmente era utilizada com forma de transporte de animais, pessoas e mantimentos, através de cabos instalados entre rios e montanhas.
A técnica faz com que os praticantes tenham a sensação de estar voando. E é isso que mais atrai os adeptos da diversão, além do visual da paisagem - geralmente belíssima - que se tem do alto.
No Brasil, há tirolesas que são muito procuradas em diversos locais pelo país. Veja as principais.
Tirolesa do Engenho - Fica no Engenho Park, em Florianópolis (SC). É considerada a mais radical do Brasil. Tem 650 metros de extensão e 220m de altura. Chega a 120 km/hora. Do topo do Morro dos Macacos é possível avistar a Praia Mole, Joaquina, Inglese, Santinho, Moçambique e Barra da Lagoa.
Tirolesa Pedra Bela - Fica na cidade de Pedra Bela, na região de Bragança Paulista (SP).
A tirolesa de Pedra Bela tem 1.900m de extensão e 190m de altura. Alcança velocidade de 107 km/h.
Tirolesa Voadora - Fica no Hotel Fazenda Parque dos Sonhos, na cidade de Socorro (SP). É a primeira nesse estilo no Brasil. A pessoa vai deitada de bruços, como se estivesse voando. Tem 1 km de extensão e 140m de altura. Atinge 60 km/h.
Tirolesa do Adventure Park - Fica nesse parque no em Lages (SC).A tirolesa do Adventure Park passa por diversas formações rochosas. Tem 1.200m de extensão e 150m de altura no ponto mais elevado.
Tirolesa K2000 - Fica entre as cidades de Benedito Novo e Rodeio (SC).
A tirolesa K2000 é a maior do Brasil, com pouco mais de 2 km de extensão e 270m de altura. Parte da montanha do Big Mountain Adventure Park, no Vale do Itajaí. Alcança 100 km/h. Do Alto também se vê as cidades de Ascurra, Apiúna e parte de Blumenau.
Tirolesa Raft Adventure Park - Fica na Serra Gaúcha, em Três Coroas (RS).
A tirolesa do Raft tem 1.200m e opção de passeio para uma pessoa ou esquema canguru para adulto com criança. Velocidade de 70 km/h. Site oficial não informa a altura.
Tirolesa do Morro de São Paulo - Fica no mirante, ao lado do Farol do Morro de São Paulo, na Costa do Dendê (BA). É a maior tirolesa sobre água no Brasil. Tem 340m de extensão e 70m de altura. E leva a pessoa para as águas da Primeira Praia.
Tirolesa Alto Astral - Fica em Dias d´Ávila (BA) A tirolesa Alto Astral tem 500m de descida e 320m de retorno. A descida leva 22 segundos e se diferencia de outras tirolesas porque pode ser feita à noite.
Tirolesa em Minas do Camaquã - Fica no Parque Minas Outdoor Sports, em Caçapava do Sul (RS). Tem 1.100m de extensão e 140m de altura. Atinge 85 km/h. Sai do topo do Morro da Cruz.
Tirolesa da Praia dos Carneiros - Fica em Tamandaré, perto de Recife (PE).A tirolesa da praia dos Carneiros tem 700m de extensão e 108m de altura. Chega a 80 km/h.
Tirolesa Voo do Gavião - Fica na Chapada dos Veadeiros (GO). A tirolesa Voo do Gavião tem 850m de extensão e 100m de altura. Velocidade de 55 km/h. Do alto se contemplam os morros da Baleia e da Conceição e as serras Boa Vista, Almécegas e das Cobras.
Tirolesa Nascente Azul - Fica em Bonito (MS).A tirolesa Nascente Azul tem 450m de extensão e 20m de altura. Atinge 60 km/h e pode ser feita em dupla.
Tirolesa do Parque Ecológico Rio Formoso - Também fica em Bonito (MS). A tirolesa do parque ecológico tem 520m de extensão e 40m de altura. Passa por plataformas suspensas com 23 obstáculos.
No Rio de Janeiro, um projeto prevê a implantação de uma tirolesa no Pão de Açúcar. Mas moradores e ambientalistas entraram com uma ação para impedir a obra. E o caso tem passado por esferas na Justiça. No fim de fevereiro, o Tribunal Regional Federal derrubou a liminar que impedia o projeto. Mas, ainda assim, não houve avanço por causa de pendências no licenciamento.
O projeto prevê uma tirolesa de 755 metros de extensão a partir do Morro da Urca - por onde passa o famoso teleférico. Pelo plano original, a tirolesa, ao custo de R$ 50 milhões, deveria ter sido inaugurada no segundo semestre de 2023, tendo controle magnético e velocidade máxima de 100 km/h.
O Ministério Público Federal aponta a suspeita de corte ilegal da rocha do Pão de Açúcar e sustenta que, além do risco ambiental, qualquer irregularidade pode resultar na perda do título de Patrimônio Mundial, honraria concedida pela Unesco em 2012.