A nova espécie tem caninos (ausentes na outra espécie) e pelagem mais macia, num tom avermelhado ou alaranjado mais vibrante, diferentemente dos mephistophiles, que são opacos.
Os cervos ou veados são uma família de animais ruminantes que inclui alces, gazelas,, corças, renas e caribus. Eles vivem em todos os continentes, exceto na Austrália e na Antártida.
O grupo dos cervídeos se distingue dos outros ruminantes por ter galhadas em vez de cornos.
As galhadas são estruturas ossificadas que vão se desenvolvendo com o passar do tempo e que estão presentes apenas nos machos.
Nem sempre, porém, os veados estão com galhadas. Essas estruturas são importantes na disputa por fêmeas na época do acasalamento, entre outono e inverno. Mas na primavera e no verão, com o fim do período de reprodução, ocorre uma mudança no corpo e os chifres caem. Mas depois voltam a se desenvolver.
Os cervos são herbívoros, mas têm estômago que não difere bem as fibras. Então eles evitam ervas. Alimentam-se principalmente de rebentos, folhas, frutos e líquenes.
Os cervos tiveram grande importância histórica como animal de caça e como fonte de alimento. Eles podem atingir uma velocidade de 70 km/h.
Os cervos vivem na terra, mas também entram na água e, inclusive, são considerados bons nadadores.
Os cervos são mamíferos e o macho chega a pesar 110 quilos e medir um metro e dez centímetros.
As renas são os únicos cervídeos que os homens conseguiram domesticar. Vivem apenas em locais frios e se notabilizaram, na cultura popular, por puxarem trenós. Mas, na realidade, cães siberianos ou do Alasca é que costumam auxiliar no transporte humano.
No Brasil, os Estados com maior população de cervos são São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais e Bahia.
Atualmente, o Brasil tem 8 espécies de cervídeos. Mas quatro em risco de extinção. O veado-catingueiro é o mais comum. Além dele, o veado-roxo, veado-de-cauda-branca e veado-mateiro fazem parte da lista que, a princípio, não estão sob grande risco. Mesmo assim, sofrem com redução do habitat, atropelamentos e caça.
As quatro sob risco de extinção são veado-campeiro, veado-mateiro-pequeno, veado-mão-curta e cervo-do-pantanal. O cervo-do-pantanal é o maior cervídeo da América do Sul, podendo pesar até 125 quilos e ter até 1,27 metro de altura. Mas seu habitat foi drasticamente reduzido por causa de desmatamentos.
No Rio Grande do Sul, grupos de ambientalistas tentam preservar o cervo-do-pantanal diante da grande quantidade de fazendas. Curiosamente, cachorros atacam filhotes de cervos e foi preciso recorrer à castração para reduzir o número de ataques.
Já houve casos de espécies que não são do Brasil surgirem em diferentes partes do país. Em 8/9/2023, um cervo Axis, que é exótico no Brasil, apareceu correndo no bairro São Daniel, na cidade de Seara, em Santa Catarina.
Especialistas disseram que essa espécie, também conhecida como chital, é nativa das florestas da Índia, Sri Lanka, Nepal, Bangladesh, Butão e Paquistão.
Em dezembro, um cervo chital também foi visto nas ruas do bairro Jaboticabal, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.
O Batalhão Ambiental explicou que, na década de 1930, a espécie foi introduzida para caça na Argentina e no Uruguai, por ser um animal de grande porte e com galhada vigorosa. E ele migrou para o Sul do Brasil.
Os cervos também estão presentes em diversas culturas pelo aspecto simbólico. Nos EUA, indígenas o consideravam um guia entre o mundo material e o espiritual
Nas Mitologias Grega e Romana, a deusa da caça e dos animais selvagens Ártemis (grega) ou Diana (romana) é representada ao lado de um cervo.
Da mesma forma, cervos são animais que, aind filhotes, têm aparência graciosa e inspiram animações infantis. É o caso de Bambi, clássico do produzido em 1942 por Walt Disney e realizado por David Hand.