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Maldivas pode desaparecer até o fim do século; entenda


Por Flipar
Imagem de 12019 por Pixabay

A Assembleia teve como tema: “Construindo resiliência por meio da esperança!. Com o intuito de se recuperar de Covid-19, reconstruir a sustentabilidade e responder às necessidades do planeta. Além de respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas”.

Reprodução TV Globo

Abdulla Shahid, ministro das Relações Exteriores das Maldivas, é também líder do evento. Em seu discurso, chamou a atenção para a situação do país.

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O país está situado no continente asiático, no meio do Oceano Índico. É formado por 1190 ilhas, com praias, lagoas e recifes. Em virtude das paisagens paradisíacas, se tornou um destino turístico extremamente requisitado no mundo.

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De acordo com informações do Fórum Econômico Mundial, o nível dos oceanos pode subir cerca de 1,1 m nas próximas oito décadas por causa do aquecimento global.

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Por isso, até o ano de 2100, o arquipélago poderá ser totalmente submerso, visto que 80% das ilhas das Maldivas estão apenas um metro acima do nível do mar.

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Em maio de 2021, em entrevista à CNBC, Aminath Shauna, ministra do Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Tecnologia, ressaltou que a República das Maldivas é o país mais vulnerável do mundo, considerando as mudanças climáticas.

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“Nossa renda, nossa alimentação e nossa sobrevivência dependem de como lidamos com essas vulnerabilidades hoje. O futuro do nosso país, o futuro do nosso povo, o futuro da nossa cultura, tudo depende da nossa ação hoje”, explicou

Divulgação Twitter @GreenpeaceUK

Para conter as ameaças do clima, a República das Maldivas começou a adotar medidas como a redução das emissões de carbono e a construção de cidades flutuantes.

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A República das Maldivas é um pequeno país insular situado no Oceano Índico ao sudoeste do Sri Lanka e da Índia, ao sul do continente asiático. Ele possui ilhas localizadas a cerca de 450 km ao sul da península do Decão.

Imagem de Fonthip Ward por Pixabay

Possui um clima tropical e úmido com uma precipitação aproximada de 2 mil mm ao ano. O Islã é a religião predominante e obrigatória, a qual foi introduzida em 1153. Além disso, a nação foi colônia portuguesa (1558), neerlandesa (1654) e britânica (1887).

Maldivas - Imagem de 12019 por Pixabay

É a nação menos populosa da Ásia, assim como o menos populoso entre os países muçulmanos e também o menor da Ásia. Malé é a maior cidade e capital. Ela está localizada no extremo sul do Atol Kaafu e também é uma das subdivisões administrativas do país.

Ibrahim Asad/Wikimédia Commons

As Maldivas é um membro fundador da Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional (SAARC). É também membro da Organização das Nações Unidas, da Organização para a Cooperação Islâmica e do Movimento dos Países Não Alinhados.

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A pesca tem sido historicamente a atividade econômica dominante, e continua a ser o maior setor de exportação, seguido pelo rápido crescimento da indústria do turismo.

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Junto com Sri Lanka, é um dos dois únicos países do sul da Ásia com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado elevado, com a sua renda per capita sendo a mais alta entre os países da SAARC.

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De acordo a lenda maldívia, um príncipe cingalês chamado Koimale encalhou com sua esposa, filha do rei do Sri Lanka, em uma lagoa das Maldivas e dominou a região como o primeiro sultão.

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Com o passar dos séculos, as ilhas foram visitadas por marinheiros dos países do mar Arábico e dos litorais do oceano Índico, que deixaram a sua marca.

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No século XVI, entre 1558 e 1573, os portugueses estabeleceram uma pequena feitoria nas Maldivas, que administraram a partir da colónia principal portuguesa de Goa. Por quinze anos dominaram as ilhas, mas a atuação do feitor foi muito impopular.

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O país foi governado como um sultanato islâmico independente na maior parte de sua história entre 1153 e 1968. Foi um protetorado britânico desde 1887 até 25 de julho de 1965. Em 1953, por um breve período, implantou-se uma república mas o sultanato se restabeleceu. Em 1968, a república se firmou no país.

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As Maldivas são uma república presidencialista na qual o presidente é o chefe de estado e governo. O presidente é eleito por cinco anos, por voto secreto do parlamento e depois referendado pela população. O primeiro presidente eleito democraticamente nas Maldivas foi Mohamed Nasheed.

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Em 26 de dezembro de 2004, as ilhas foram devastadas por um tsunami, que se seguiu a um forte terremoto, produzindo ondas de 1,2 a 1,5 metro de altura e inundando o país quase por completo.

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O idioma oficial das Ilhas Maldivas é o dhivehi. Devido ao turismo e à pouca difusão da língua nativa no panorama internacional, os funcionários de qualquer hotel costumam falar inglês. A moeda oficial na República das Maldivas é a rupia das Maldivas (MVR), mais conhecida como rufiyaa.

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A religião oficial da República das Maldivas é o Islã sunita. Trata-se de uma sociedade pouco radical, na qual o papel das mulheres adquire grande importância.

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Apesar de ser conhecida pelas belezas naturais, Maldivas também apresenta um lado obscuro. Há apenas oito quilômetros da capital Malé, Thilafushi é considerada a maior ilha de lixo do Oceano Índico.

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Um cenário bem diferente daquele que gera inúmeras curtidas nas redes sociais. Todos os dias são despejadas mais de 400 toneladas de lixo no local. De garrafas de champanhe a bateria de celular.

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De acordo com a ONG ambiental, Blue Peace, que desde 1989 trabalha na proteção do arquipélago maldívio, a superfície atual da ilha tem o tamanho equivalente a 70 campos de futebol. Todos os resíduos descartados no local são provenientes dos resorts da região.

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