O Brasil, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), teve o sétimo maior avanço, com aumento de 15,5% no consumo da energia elétrica.
Com isso, a procura pelo uso de energia solar vem crescendo no país. As empresas nacionais preveem um aumento de 30% nos negócios.
Paralelamente à popularização dos painés solares para captação de energia, os preços também reduziram 40% em 2022.
Estudos indicam que a instalação de painés solares em casas, apartamentos e pequenos estabelecimentos pode ajudar a economizar, pelo menos, 90% nos gastos com eletricidade.
Inclusive, recentemente, o Brasil passou a ter 15,9% da matriz elétrica do país através da potência (35 gigawatts) instalada por fonte solar fotovoltaica, de acordo com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Conceitualmente, a energia solar, como o próprio nome indica, refere-se à energia cuja fonte é o Sol.
Sua captação pode ser feita por meio de diversas tecnologias, como painéis fotovoltaicos, usinas heliotérmicas e aquecedores solares.
Basicamente, ao ser captada, a luz solar é convertida em energia. Nos painéis fotovoltaicos, a luz solar é transformada em fonte de eletricidade.
Energia solar fotovoltaica nada mais é do que a conversão direta da radiação solar em energia elétrica. Essa conversão é realizada pelas chamadas células fotovoltaicas, compostas por material semicondutor, normalmente o silício.
Ao incidir sobre as células, a luz solar provoca a movimentação dos elétrons do material condutor, transportando-os até serem captados por um campo elétrico (formado por uma diferença de potencial entre os semicondutores). Dessa forma, gera-se eletricidade.
Constituído por painéis, módulos e equipamentos elétricos, o sistema fotovoltaico não exige um ambiente com alta radiação para funcionar.
No entanto, a quantidade de energia produzida depende da densidade das nuvens, ou seja, quanto menos nuvens houver no céu, maior será a produção de eletricidade.
Essa forma de obtenção de energia, uma das mais promissoras atualmente, vem crescendo em virtude da redução dos preços e dos incentivos oferecidos para que os países adotem fontes renováveis de energia.
O consumo da energia solar tem vantagens: é fonte renovável e inesgotável de energia, não polui e requer áreas menos extensas para ser produzida.
Além disso, exige pouca manutenção em suas centrais de produção e os painés solares estão cada vez mais eficientes e com custos mais baixos.
Por fim, é viável para lugares de difícil acesso, além de ser uma excelente fonte para países tropicais, cuja radiação solar é intensa durante boa parte do ano,
Porém, também há fatores negativos. É necessário , por exemplo, ter um sistema adequado, pois um painel solar, por vezes, consome mais energia do que a gerada por ele. E é preciso, então, armazenar o excedente.
Mantendo a rede ligada à concessionária de energia, para ter um sistema mais eficiente, o consumidor usa a fonte solar e o que sobra de energia é enviado à empresa, que lhe dá créditos pela geração.
Já no esquema sem vínculo com a concessionária, o usuário precisa ter baterias para armazenar a energia que sobrou. E aí os equipamentos ainda custam caro.
Outra desvantagem é a dependência em relação ao Sol. O consumidor fica a mercê das condições climáticas para ter energia.