Primeiro, veja as escolas que desfilam no domingo, dia 11/2, na ordem de entrada na avenida.
Porto da Pedra - A agremiação venceu a Série Ouro em 2023 e voltou ao Grupo Especial. O carnavalesco Mauro Quintaes vai apresentar um desfile sobre o 'Lunário Perpétuo: A Profética do Saber Popular', que é um almanaque da era medieval, no século XIV. Foi escrito na Espanha, e depois de 200 anos, veio para o Brasil.
Beija-Flor - O carnavalesco João Vitor Araújo levará para a avenida “Um delírio de carnaval na Maceió de Rás Gonguila”. A agremiação de Nilópolis vai homenagear a capital alagoana por meio do personagem Rás Gonguila, um filho de escravizados que acreditava ser descendente da realeza etíope.
Salgueiro- O enredo 'Hutukara', do carnavalesco Edson Pereira, vai destacar a voz dos povos Yanomami na Marquês de Sapucaí. A expressão 'Hutukara' significa “o céu original a partir do qual se formou a Terra”.
Grande Rio - No enredo 'Nosso destino é ser onça', os carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora apresentam a simbologia do felino no contexto artístico e cultural brasileiro, abordando temas como antropofagia e encantaria, inspirados em livro de Alberto Mussa.
Unidos da Tijuca- O enredo de Alexandre Louzada explora a história de Portugal por meio de contos e lendas. Em 'O conto de fados', o gênero musical típico do país e a religiosidade serão explorados ao longo do desfile
Imperatriz- A campeã do Carnaval 2023 traz para 2024 o enredo 'Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda'. O carnavalesco Leandro Vieira se inspirou no folhetim 'O testamento da cigana Esmeralda', criado pelo cordelista Leandro Gomes de Barros.
Agora, veja as escolas que desfilam na segunda-feira, 12/02, na ordem de entrada na avenida.
Mocidade - O anúncio do enredo teve um mês de atraso, devido a uma decisão judicial sobre as eleições da escola. O carnavalesco Marcus Ferreira é responsável pelo tema 'Pede caju que dou... Pé de caju que dá!', explorando a fruta e todo o universo que a cerca.
Portela - A azul e branca de Madureira e Oswaldo Cruz tem um enredo inspirado no romance 'Um Defeito de Cor' de Ana Maria Gonçalves. Os carnavalescos André Rodrigues e Antônio Gonzaga recriam os percursos de Luísa Mahin, a mãe preta.
Vila Isabel - A escola vai reeditar o samba-enredo “Gbala – Viagem ao templo da criação”, desenvolvido em 1993, sobre o papel crucial das crianças na construção de um mundo melhor. A obra é de Martinho da Vila. O enredo de Oswaldo Jardim (que morreu em 2003) terá uma releitura feita por Paulo Barros.
Mangueira - A verde e rosa dedicará seu desfile à cantora Alcione com o enredo 'A negra voz do amanhã', não apenas enaltecendo a 'Marrom', como exaltando o local onde nasceu, o Maranhão. Os carnavalescos são Guilherme Estevão e Annik Salmon.
Paraíso do Tuiuti - O enredo será 'Glória ao Almirante Negro!', desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos, que retorna à agremiação. A homenagem contará a vida e história de João Cândido, marinheiro que lutou contra os maus-tratos sofridos pelos escravos.
Viradouro - A agremiação apresentará o enredo 'Arroboboi, Dangbé', explorando o culto ao vodum serpente. O carnavalesco Tarcísio Zanon explica que essa força é representada por batalhas épicas, na Costa ocidental da África.
Os desfiles de escola de samba no Rio de Janeiro acontecem desde 1932, quando a Mangueira foi a primeira campeã do carnaval carioca, com o enredo 'Sorrindo ou Na Floresta'.
Ao longo de todas essas décadas, 15 escolas já conquistaram, uma ou mais vezes, o título de campeã do carnaval carioca.
A Portela, com sua águia como símbolo, é a maior vencedora da história do carnaval no Rio de Janeiro, somando 22 títulos.
A escola também é recordista em títulos consecutivos, pois foi campeã sete vezes seguidas, nos carnavais de 1941 a 1947.
Em 1984, as escolas passaram a desfilar na Passarela inaugurada na Avenida Marquês de Sapucaí, popularmente conhecida como o Sambódromo do Rio.
O projeto é de autoria de Oscar Niemeyer, o maior nome da Arquitetura no Brasil e um dos maiores do mundo.
No começo, oficialmente, o nome era Avenida dos Desfiles. Mas, em 1987, passou a se chamar Passarela Professor Darcy Ribeiro, em homenagem ao antropólogo e principal mentor da obra. Mas, na prática, todos chamam apenas de Sambódromo.
Desde que o Sambódromo foi aberto, a maior campeã de títulos nesse palco é a Beija-Flor. A azul e branca de Nilópolis, na Baixada Fluminense, tem 9 vitórias na Passarela do Samba.