Operado pela Trenes de Chile, o trem conecta a capital Santiago à cidade de Curicó, na Região de Maule.
Ao todo, tem 4 carros e capacidade para 238 passageiros, com serviços de bordo, poltronas reclináveis, iluminação em LED e mesas individuais e centrais.
Os trens de alta velocidade costumam ser uma excelente alternativa para levar pessoas em viagens curtas, com potencial até mesmo de substituir os aviões.
O trem do Chile, apesar de cumprir essa função e ser motivo de orgulho para os chilenos, está longe, porém, de se enquadrar na lista dos mais rápidos do mundo.
Veja os cinco trens mais velozes do planeta e saiba também os planos do Brasil para introduzir a tecnologia por aqui!
“JR East E5”, Japão - 320 km/h - O Japão sempre foi um país pioneiro quando se trata de trens de alta velocidade. Conhecidos E5, os “trens-bala” operados pela Japan Railways East (JR East) podem atingir incríveis 320 km/h!
Esses trens têm espaço para até 731 passageiros e são equipados com 32 motores elétricos de indução que fornecem uma potência de 12.900 cavalos.
Para reduzir o ruído quando os trens entram em túneis, a Japan Railways East projetou os trens com a parte da frente do primeiro vagão bem mais longa. Desde 2011, a empresa tem 59 desses trens em operação no Japão.
“TGV”, França - 320 km/h - Assim como os japoneses, os trens de alta velocidade franceses também podem alcançar os 320 km/h. Esses trens partem de Paris para várias cidades da França e também para outros países, como Londres e Bruxelas.
A TGV não está restrita apenas à França. O sucesso dessa tecnologia levou essa marca para países como Espanha, Itália, Estados Unidos, entre outros lugares.
O recorde mundial de velocidade para trens convencionais pertence à França. Em 3 de abril de 2007, um deles chegou a 574,8 km/h, o que equivale a percorrer 150 metros a cada segundo!
“ICE3”, Alemanha - 330 km/h - Apelidado de 'minhoca branca', o ICE mais rápido foi desenvolvido em 1999 e é capaz de atingir velocidades de até 330 km/h.
Normalmente, esses trens operam a uma velocidade de 300 km/h, mas em casos de atrasos, eles podem acelerar mais 30 km/h. Em testes, eles até chegaram ao incrível limite de 368 km/h!
“CR400 Fuxing”, China - 350 km/h - Esses trens chineses normalmente operam a uma velocidade de 350 km/h, mas em alguns testes, eles já demonstraram ser capazes de alcançar velocidades de até 420 km/h!
Além disso, esses trens têm espaço para até 1.200 passageiros espalhados por 16 vagões.
A experiência oferecida pelo CR400 Fuxing aos viajantes conta com tela individual por assento, carregamento sem fio para dispositivos eletrônicos e outras tecnologias.
“Shanghai Maglev”- China - 460 km/h - Chamado de Shanghai Maglev, o trem mais rápido do mundo é um meio de transporte público que utiliza levitação magnética em vez das já comuns rodas sobre trilhos de aço.
O Shanghai Maglev parte do Aeroporto Pudong, em Xangai, e cobre a distância de 30 quilômetros até a Estação Longyang Road em apenas 7 minutos. A velocidade máxima pode chegar a 460 km/h!
Com tecnologia alemã, o Maglev está em operação há mais de 10 anos na China.
Recentemente, o país asiático começou a fabricar seus próprios trens da marca, capazes de atingir velocidades impressionantes de até 600 km/h!
No Brasil, o Trem de Alta Velocidade (TAV) é uma tecnologia cuja implantação tem sido protelada. Um projeto, que foi concebido em 2004 pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), até hoje não saiu do papel.
O TAV planejado entre Campinas e Rio de Janeiro, originalmente programado para começar a operar durante a Copa do Mundo de 2014, teve várias estimativas de conclusão adiadas.
A ideia do projeto era colocar quatro linhas em circulação, ligando Rio a São Paulo, Brasília à Goiânia, Belo Horizonte à Curitiba e Campinas ao Triângulo Mineiro. Mas até hoje nada.
Hoje, os trens mais rápidos do Brasil são os da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os da Trensurb, de Porto Alegre. Ambos atingem apenas uma velocidade de 90 km/h.
O Trem Intercidades, que está em fase de implantação, tem tudo para quebrar essa marca. Mas, ainda assim, não é nada chamativo. O projeto prevê a operação de trens com velocidade máxima de 140 km/h, ligando São Paulo a Campinas em uma hora.